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Abimaq estima que o déficit do setor deve dobrar em 2011

O faturamento bruto deflacionado da Indústria Fabricante de Máquinas e Equipamentos no mês de fevereiro de 2011 alçou o montante de R$ 5,81 bilhões, o que significou um aumento de 12,0% sobre janeiro de 2011 e 11,8% de crescimento quando comparado com o mês de fevereiro de 2010.

Redação
30/03/2011 19:40
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O faturamento bruto deflacionado da Indústria Fabricante de Máquinas e Equipamentos no mês de fevereiro de 2011 alçou o montante de R$ 5,81 bilhões, o que significou um aumento de 12,0% sobre janeiro de 2011 e 11,8% de crescimento quando comparado com o mês de fevereiro de 2010.


O resultado no ano foi de R$ 11 bilhões com um crescimento de 10,9% sobre 2010.


Os setores que tiveram um desempenho positivo no primeiro bimestre de 2011 contra o mesmo bimestre do ano passado foram máquinas para trabalhar madeira, bombas e motobombas, hidráulica e pneumática, máquinas agrícolas, outras máquinas e bens sob encomenda.


Já os que apresentaram um desempenho negativo nesse mesmo período foram válvulas industriais, máquinas-ferramenta, máquinas têxteis e máquinas para a indústria do plástico.


O consumo aparente (soma da produção e das importações menos as exportações) atingiu um total de R$ 15,11 bilhões, representando um acréscimo de 8,73% em relação ao mesmo período do ano anterior. Deste volume, o faturamento nacional para o mercado interno foi responsável por uma taxa de crescimento de apenas 3%, enquanto as importações brasileiras de máquinas e equipamentos cresceram, no mesmo período, 31% em dólares ou 17% em reais.



Balança comercial


O setor de máquinas e equipamentos continua sofrendo com o déficit na balança comercial, ponto de preocupações do segmento, que cada vez mais perde mercado com as importações, principalmente para a China. O total de máquinas importadas no mês de fevereiro foi 32% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. No primeiro bimestre deste ano, as importações de bens de capital da China cresceram 63,1% e da Coréia do Sul tiveram um aumento de em comparação ao mesmo período de 2010.

Para Luiz Aubert Neto, presidente da ABIMAQ, o país está sofrendo uma verdadeira “invasão asiática” e o setor de máquinas e equipamentos só será capaz de sobreviver com as medidas emergenciais reivindicadas junto ao governo, para criar as “barreiras técnicas” necessárias à proteção da indústria nacional. Precisamos acompanhar o que o mundo todo já faz, dando condições competitivas ao fabricante nacional.


Em fevereiro, as exportações do setor de máquinas e equipamentos brasileiros ficaram mais uma vez abaixo das importações, com exportação de US$ 895 milhões, e importação de US$ 2.044 milhões. No mês de fevereiro deste ano, o déficit na balança comercial do setor de bens de capital mecânico foi de US$ 1.149 milhões. Segundo Aubert, o déficit no setor de máquinas e equipamentos este ano deve chegar a US$ 30 bilhões, US$ 15 bilhões a mais que o saldo negativo da balança do setor em 2010 (US$ 15,7 bilhões).


Entre os principais exportadores de bens para o mercado brasileiro, a China está em segundo lugar, responsável por 16 % dos itens importados no país, atrás dos Estados Unidos, com participação de 25% dos importados. Em terceiro lugar está a Alemanha, seguida por Japão, Itália e Coréia do Sul. Entre os principais destinos do produto brasileiro no mercado internacional estão: Estados Unidos, Argentina, Países Baixos (Holanda), Peru e Alemanha.



Empregos


O número de empregos no setor subiu, ampliando o quadro de empregados de 251.621 em janeiro deste ano para 253.400 em fevereiro, o que representa um aumento de 0,7%. Em relação ao mesmo período do ano passado, o quadro atual representa  um aumento de 5,55%.


A carteira de pedidos medida em semanas, indicador antecedente de desempenho do faturamento da indústria de máquinas e equipamentos registrou queda pelo terceiro mês consecutivo. No mês de fevereiro, a média mensal registrada foi de 18,1 semanas, 3,1% menor que o mês anterior. Em comparação ao mesmo período de 2010, a média de semanas para atendimento de pedidos em carteira foi 17,5% menor.









 
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