<P>A Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib) avalia que o próximo Governo terá de investir R$ 87 bilhões por ano em infra-estrutura para melhorar mas não equacionar os gargalos ao crescimento econômico nacional. É o equivalente a 4,5% do Produto Interno Bruto (...
A Tribuna (Santos)A Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib) avalia que o próximo Governo terá de investir R$ 87 bilhões por ano em infra-estrutura para melhorar mas não equacionar os gargalos ao crescimento econômico nacional. É o equivalente a 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no ano passado. Os valores se destinam a todo tipo de infra-estrutura, desde saneamento básico até transportes, tópico este que, sozinho, necessitaria de R$ 17 bilhões por ano.
O levantamento feito pela Abdib foi entregue aos principais postulantes à Presidência da República. E reiterado no encontro de ontem com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio de Oliveira Passos.
Se não forem resolvidos os gargalos da infra-estrutura, o Brasil não vai conseguir crescer. As prioridades são as rodovias que precisam ser recuperadas; precisamos mudar a concentração na matriz de transporte, balizada no eixo rodoviário; implementar o Agenda Portos e o Agenda Aeroportos (sugerido pela Abdib), explicou o presidente da Abdib, Paulo Godoy, para quem é necessário traçar um plano a longo prazo.
Segundo Godoy, na área de transportes e logística, a atual administração avançou um pouco, mas não na velocidade ideal. Precisamos trabalhar com mais celeridade, fazer com que essas questões de Meio Ambiente, essas questões todas de âmbito institucional, como o Tribunal de Contas da União (TCU), sejam resolvidas, para que os projetos possam ser oferecidos à iniciativa privada, explicou.
Entre os temas que devem ser encampados pela próxima administração, Godoy citou a melhoria da gestão dos recursos públicos e uma revisão na Lei de Licitações (8.666). O Governo tem de ter capacidade gerencial para poder promover as licitações'.
Um passo importante dado pela atual administração foi a legislação das Parcerias Público Privadas (PPPs), avaliou Godoy. Nós conseguimos montar uma boa legislação de PPP, uma boa estruturação de garantias. Só que, paralelamente, deveríamos ter trabalhado na avaliação dos projetos que seriam as prioridades. Esperou-se concluir todo o arcabouço jurídico para começarmos a estudar esses projetos, criticou.
Fonte: A Tribuna (Santos)
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