Plano de Negócios 2011-2015

Abastecimento receberá US$74,2 bilhões de investimentos

O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, apresentou nesta quarta-feira (17) os projetos do Plano de Negócios 2011-2015 da Companhia nas áreas de Refino, Transporte, Comercialização, Logística e Petroquímica. A área de Abastecimento receberá US$ 74,2 bilhões do total de

Agência Petrobras
18/08/2011 13:14
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O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, apresentou nesta quarta-feira (17) os projetos do Plano de Negócios 2011-2015 da Companhia nas áreas de Refino, Transporte, Comercialização, Logística e Petroquímica.
 
 
A área de Abastecimento receberá US$ 74,2 bilhões do total de US$ 224,7 bilhões de investimentos previstos no Plano de Negócios da Petrobras até 2015. Do total de US$ 70,6 bilhões investidos em Refino, Transporte e Comercialização, 51% serão destinados a ampliação do parque de refino. "Após 32 anos, estamos construindo grandes refinarias e já sabemos que vamos operar no limite do mercado, mas atendendo a demanda", informou diretor.
 
 
Paulo Roberto também destacou que nos próximos cinco anos a Petrobras aumentará sua capacidade de processamento em 395 mil barris diários. A previsão para o período entre 2016 e 2020 será de 1.065 mil barris diários refinados. “Sem novas refinarias, vamos importar até 1 milhão de barris de diesel em 2020. Hoje importamos 5% do que vendemos em derivados líquidos. Os EUA importam 3%. Em 2011 já não temos como atender o mercado interno. Se não construirmos, importamos, gerando riqueza lá fora”, ressaltou.
 
 
O diretor defendeu a localização dos novos empreendimentos, informando que a demanda é crescente no norte, no nordeste e no centro-oeste. A Petrobras concluiu a unidade de gasolina da Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC) no Rio Grande do Norte, e constrói outras três unidades no nordeste: Premium I, no Maranhão, Premium II, no Ceará, e a Abreu e Lima, em Pernambuco.  Também está em construção o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
 
 
Durante a entrevista também foram apresentados os números de consumo de derivados. Nos primeiros seis meses deste ano o consumo de derivados líquidos cresceu em média 6,6%. O de gasolina cresceu 17%; o de querosene de aviação, 12,9%, e o de diesel, 8,6%. O executivo aproveitou para garantir que o país não ficará sem combustíveis. “Independente de qualquer aumento no consumo, não vai faltar gasolina ou qualquer outro derivado no mercado brasileiro”, afirmou.
 
 
Paulo Roberto informou ainda que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai avaliar até setembro as garantias da PDVSA para arcar com os 40% referentes ao empréstimo contraído junto ao banco para a construção da Abreu e Lima. “Caso as garantias sejam aprovadas, o aporte pela empresa venezuelana deve ocorrer até novembro. As condições devem ser firmadas até o próximo dia 20”, concluiu.   
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