Shale Gas

Xisto põe os EUA no topo da produção de petróleo

Alta da produção no país redesenhou o mundo da energia.

Valor Online
30/09/2014 12:48
Visualizações: 351 (0) (0) (0) (0)

 

Os EUA estão superando a Arábia Saudita como maior produtor mundial de petróleo e subprodutos. A tendência mostra como a alta da produção no país redesenhou o mundo da energia.
A produção dos EUA de petróleo e subprodutos, como etano e propano, foi equivalente à da Arábia Saudita em junho e em agosto, em cerca de 11,5 milhões de barris/dia, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), o órgão de vigilância do mercado petrolífero sustentado pelos países ricos.
Se esse boom da produção americana continuar no mesmo ritmo, o país deverá ultrapassar a Arábia Saudita neste mês ou no próximo, pela primeira vez desde 1991.
Riad enfatizou que a crescente participação dos EUA não deverá ofuscar o papel decisivo da Arábia Saudita nos mercados de petróleo. O país diz ter capacidade para aumentar sua produção em 2,5 milhões de barris/dia, se necessário, para equilibrar oferta e demanda.
O príncipe Abdulaziz Bin Salman Bin Abdulaziz, vice-ministro saudita do Petróleo, disse no início do mês que o reino era “o único país com capacidade ociosa utilizável de produção de petróleo”.
Mas mesmo as autoridades sauditas não negam que a ascensão dos EUA a maior produtor mundial de petróleo – com uma dianteira ainda maior se se contar também sua produção de biocombustíveis, de cerca de 1 milhão de b/d – desempenhou um papel decisivo na estabilização dos mercados.
Os preços mundiais do petróleo caíram nos últimos dois anos, apesar dos combates na Síria, no Iraque e na Líbia e do conflito entre Rússia e Ucrânia. O petróleo tipo Brent atingiu na semana passada a sua menor cotação em dois anos, a US$ 95,60 o barril, abaixo do pico de mais de US$ 125 do início de 2012. Nesse período, a expansão da produção dos EUA, de mais de 3,5 milhões de b/d, quase se equiparou ao aumento da oferta mundial de petróleo como um todo.
O setor petrolífero americano sofreu uma transformação radical com a revolução do xisto. Avanços nas técnicas de fratura hidráulica e de prospecção horizontal permitiram a exploração de campos, especialmente no Texas e na Dakota do Norte, há muito tempo considerados comercialmente inviáveis.
Os preços do petróleo, que estão elevados pelos padrões de uma década ou mais atrás, tornaram lucrativo o emprego dessas técnicas para extrair o óleo. A produção americana de petróleo alcançou 8,87 milhões de b/d no início deste mês, ante os 5 milhões de b/d de 2008, e deve romper a marca de 9 milhões de b/d até o fim do ano.
A produção americana de agosto ainda era inferior à da Arábia Saudita, de cerca de 9,7 milhões de b/d, e à da Rússia, de 10,1 milhões de b/d. A liderança geral dos EUA se deve à sua maior produção de gases naturais decorrentes da extração de petróleo, como o etano e o propano, que têm um teor energético menor e são frequentemente empregados como matéria-prima para a indústria petroquímica.
Ainda assim, pela tendência atual, os EUA poderão alcançar a Arábia Saudita e a Rússia em produção unicamente de petróleo no fim da década.

Os EUA estão superando a Arábia Saudita como maior produtor mundial de petróleo e subprodutos.

A tendência mostra como a alta da produção no país redesenhou o mundo da energia.

A produção dos EUA de petróleo e subprodutos, como etano e propano, foi equivalente à da Arábia Saudita em junho e em agosto, em cerca de 11,5 milhões de barris/dia, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), o órgão de vigilância do mercado petrolífero sustentado pelos países ricos.

Se esse boom da produção americana continuar no mesmo ritmo, o país deverá ultrapassar a Arábia Saudita neste mês ou no próximo, pela primeira vez desde 1991.

Riad enfatizou que a crescente participação dos EUA não deverá ofuscar o papel decisivo da Arábia Saudita nos mercados de petróleo.

O país diz ter capacidade para aumentar sua produção em 2,5 milhões de barris/dia, se necessário, para equilibrar oferta e demanda.

O príncipe Abdulaziz Bin Salman Bin Abdulaziz, vice-ministro saudita do Petróleo, disse no início do mês que o reino era “o único país com capacidade ociosa utilizável de produção de petróleo”.

Mas mesmo as autoridades sauditas não negam que a ascensão dos EUA a maior produtor mundial de petróleo – com uma dianteira ainda maior se se contar também sua produção de biocombustíveis, de cerca de 1 milhão de b/d – desempenhou um papel decisivo na estabilização dos mercados.

Os preços mundiais do petróleo caíram nos últimos dois anos, apesar dos combates na Síria, no Iraque e na Líbia e do conflito entre Rússia e Ucrânia.

O petróleo tipo Brent atingiu na semana passada a sua menor cotação em dois anos, a US$ 95,60 o barril, abaixo do pico de mais de US$ 125 do início de 2012.

Nesse período, a expansão da produção dos EUA, de mais de 3,5 milhões de b/d, quase se equiparou ao aumento da oferta mundial de petróleo como um todo.

O setor petrolífero americano sofreu uma transformação radical com a revolução do xisto. Avanços nas técnicas de fratura hidráulica e de prospecção horizontal permitiram a exploração de campos, especialmente no Texas e na Dakota do Norte, há muito tempo considerados comercialmente inviáveis.

Os preços do petróleo, que estão elevados pelos padrões de uma década ou mais atrás, tornaram lucrativo o emprego dessas técnicas para extrair o óleo.

A produção americana de petróleo alcançou 8,87 milhões de b/d no início deste mês, ante os 5 milhões de b/d de 2008, e deve romper a marca de 9 milhões de b/d até o fim do ano.

A produção americana de agosto ainda era inferior à da Arábia Saudita, de cerca de 9,7 milhões de b/d, e à da Rússia, de 10,1 milhões de b/d.

A liderança geral dos EUA se deve à sua maior produção de gases naturais decorrentes da extração de petróleo, como o etano e o propano, que têm um teor energético menor e são frequentemente empregados como matéria-prima para a indústria petroquímica.

Ainda assim, pela tendência atual, os EUA poderão alcançar a Arábia Saudita e a Rússia em produção unicamente de petróleo no fim da década.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Transpetro
Transpetro reforça investimentos em frota, eficiência e ...
25/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Zinga Metall Brasil participa do Bahia Oil & Gas Energy ...
25/06/25
PetroRecôncavo
PetroRecôncavo celebra 25 anos com investimentos robusto...
25/06/25
Biocombustíveis
Posicionamento IBP - Elevação do percentual de mistura d...
25/06/25
Etanol de milho
Abertura da China amplia parceria estratégica para copro...
25/06/25
Royalties
Valores referentes à produção de abril para contratos de...
25/06/25
Negócio
Copa Energia adquire parte da GNLink e avança em estraté...
25/06/25
Etanol
ORPLANA recebe apoio de associações em defesa do CONSECA...
25/06/25
Leilão
PPSA divulga Limite Mínimo de Preço para o 5º Leilão de ...
24/06/25
PD&I
Nexio apresenta soluções de inovação digital na SP Offshore
24/06/25
Evento
FIEE realizará 1º Congresso da Indústria Eletroeletrônic...
24/06/25
ANP
Manifesto pela revisão de cortes na ANP
24/06/25
Energia Elétrica
Selco economiza mais de R$ 110 mil em oito meses ao migr...
24/06/25
Bahia Investe
Bahia Investe destaca potencial de crescimento do setor ...
24/06/25
Brava Energia
Brava Energia aposta em eficiência e inovação tecnológic...
24/06/25
Comemoração
Porto de Niterói celebra 100 anos de história e destaque...
24/06/25
Evento
Repsol Sinopec Brasil discute inovação e descarbonização...
24/06/25
Gás Natural
Compagas, Necta e Sulgás abrem chamada pública conjunta ...
23/06/25
SLB
SLB aposta em crescimento no Nordeste e investe em digit...
23/06/25
Evento
Copa Energia participa do Energy Summit 2025 e destaca c...
23/06/25
Internacional
Conflito no Oriente Médio pode elevar os custos de produ...
23/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.