A sessão de ontem representou para as commodities industriais um período de ajustes, deixando os preços no mercado internacional sem direção comum. O petróleo ficou no centro das atenções, depois que movimentações das empresas no setor alteraram o cenário para a commodity, influenciando as cotações. O WTI ultrapassou os US$ 100.
No fim do último pregão, no contrato para janeiro, o WTI em Nova York ganhou 3,19%, fechando as operações no patamar dos US$ 102,60, maior nível desde o dia 31 de maio, quando marcou US$ 103,27. Em Londres, o Brent registrou queda de 0,60%, encerrando o contrato de fevereiro em US$ 111,51.
A canadense Enbridge anunciou a aquisição, por US$ 1,15 bilhão, do oleoduto Seaway, da ConocoPhillip, na estratégia de ter maior domínio do envio de petróleo entre a região central dos EUA e o polo de refino da costa, no Golfo do México. A Enbridge afirmou que planeja inverter o oleoduto, para aumentar o fluxo de petróleo nesse canal.
A inversão deve aliviar o gargalo no centro de armazenamento Cushing, que tem pressionado para baixo o preço do WTI, ante os outros tipos de petróleo. Em conjunto com a Enterprise Products Partners, que detém os outros 50% de Seaway, a empresa estima que, a partir de 2012, o oleoduto terá capacidade inicial de 150 mil barris por dia.
Além disso, o Departamento de Energia dos EUA informou que os estoques de óleo cru caíram 1,1 milhão de barris na semana passada em relação à anterior.