Companhia realizou sete mil manobras de apoio portuário relacionadas ao segmento em 2021
Redação TN Petróleo/AssessoriaCom mais de 355 milhões de toneladas movimentadas no ano passado, a exportação de minério de ferro brasileiro vem se consolidando como um importante mercado para as operadoras de apoio portuário. A Wilson Sons, maior operadora integrada de logística portuária e marítima do país, realizou mais de 7 mil manobras relacionadas ao segmento em 2021 e vê no mercado de minério de ferro uma oportunidade de expansão para a unidade de negócios Rebocadores.
Hoje, a Wilson Sons atua nos portos da Ponta da Madeira (Maranhão), do Açu (Rio de Janeiro), de Itaguaí (Rio de Janeiro) e de Tubarão (Espírito Santo), principais portos de escoamento da produção da commodity. As exportações têm como destino principal a China, que importa mais de 70% do total de minério de ferro brasileiro, e outros países asiáticos, como Malásia, Japão e Bahrein.
O setor deve continuar crescendo no curto e médio prazo. A estimativa é de que, a partir do segundo trimestre de 2022, a retomada da economia chinesa impulsione a demanda por minério de ferro brasileiro, além da conclusão, para os próximos anos, de projetos como a construção de novos terminais para exportação dessa carga, principalmente no Nordeste. “Com a maior demanda do produto, o número de escalas de navios que precisam de apoio portuário também deverá aumentar”, comenta Elísio Dourado, diretor comercial da divisão de Rebocadores.
De acordo com ele, a Wilson Sons tem estudado as tendências do setor para adequar a sua frota de rebocadores ao mercado no curto, médio e longo prazos. “Realizamos um planejamento que busca atender ao volume de cargas e navios nos próximos anos, conciliando nossa frota e a construção de novos rebocadores com informações sobre projetos, volume de carga e, até mesmo, possíveis aumentos de porte de navios em alguns terminais”, destaca.
Segurança e sustentabilidade
A preocupação em tornar a cadeia produtiva do minério de ferro mais eficiente e sustentável também exigiu adequação das operadoras portuárias que atendem ao segmento. Os navios que exportam granéis sólidos, como o minério de ferro, são de grande porte e possuem necessidades operacionais específicas – demandando, em média, quatro rebocadores de alta tonelagem de tração estática por atracação ou desatracação.
Com frota de 80 rebocadores, a maior do país, a Wilson Sons está investindo em ativos mais sustentáveis e de alta potência, além de procurar oferecer soluções customizadas para cada cliente. Já neste ano, a companhia terá em sua frota novos rebocadores adequados ao padrão IMO Tier III por meio de tecnologias capazes de reduzir em mais de 75% os níveis de emissão de óxido de nitrogênio (NOx).
Além disso, a unidade de Rebocadores possui sua própria Central de Operações (COR). Localizada em Santos (SP), a COR funciona ininterruptamente, monitorando em tempo real todas as operações do negócio por meio da rede de antenas AIS (Automatic Identification System). “A COR tornou nossa navegação mais segura e é fundamental na elaboração de estratégias operacionais, além de evitar deslocamentos desnecessários, reduzindo a emissão de poluentes”, ressalta Elísio.
A unidade de negócios de Rebocadores também possui em sua estrutura o Centro de Aperfeiçoamento Marítimo (CAMWS) onde são realizados treinamentos periódicos das tripulações e projetos específicos de clientes e outras partes interessadas. O CAMWS conta com um simulador de manobras próprio, capaz de prever diferentes cenários operacionais.
“Esses diferenciais são determinantes para garantir a eficiência de operações complexas. Não à toa, a unidade de negócios de Rebocadores da Wilson Sons é referência no mercado de apoio portuário, além de possuir status de classe mundial em segurança, com base em padrões definidos pela Du Pont, consultoria referência no setor”, conclui o diretor.
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