<P>A Wilson Sons Limited, empresa de operações portuárias, protocolou ontem na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido de análise para uma oferta mista de certificados de depósitos de ações (ou units, no jargão do mercado). A empresa é controlada por ingleses por meio de uma holdi...
Valor EconômicoA Wilson Sons Limited, empresa de operações portuárias, protocolou ontem na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido de análise para uma oferta mista de certificados de depósitos de ações (ou units, no jargão do mercado). A empresa é controlada por ingleses por meio de uma holding da família Salomon, listada na Bolsa de Londres. No prospecto preliminar da operação a ser feita no Brasil é informado que as ações da companhia serão listadas no segmento EuroMTF da Bolsa de Luxemburgo.
Apesar do controle inglês, a companhia nasceu há 170 anos na Bahia e tem toda sua operação concentrada no Brasil. Além de terminais de contêineres no Rio Grande do Sul e Bahia, a Wilson Sons possui uma frota de rebocadores portuários e um estaleiro no Guarujá (SP).
A operação, que será liderada pelo Credit Suisse, incluirá uma oferta primária, que capta recursos para investimento na própria empresa, e uma secundária, na qual normalmente sócios se desfazem de parte das suas ações, embolsando os valores. Procurada, a empresa informou que não vai se manifestar até o fim da operação, como requer a regra do período de silêncio.
Recentemente, a companhia divulgou que tem planos de expansão e aquisições no Brasil e países vizinhos. No ano passado, a Wilson Sons registrou um faturamento líquido de US$ 334,1 milhões, 17% acima de 2005.
Com essa operação, sobe para 27 o número de empresas que aguarda aval da CVM para fazer ofertas de ações. A despeito da turbulência que se instalou no mercado desde a semana passada, outras empresas protocolaram pedidos na autarquia, como Helbor, Usiminas e Serasa.
Fonte: Valor Econômico
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