Niterói Fenashore

Wellstream quer iniciar produção de tubos flexíveis no Brasil em agosto de 2006

Empresa britânica investirá US$ 60 milhões na nova planta e Renave deverá concluir construção de dique seco em dois anos.


21/09/2005 03:00
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A britânica Wellstream pretende iniciar no final de agosto de 2006 as atividades de sua unidade de produção de tubos flexíveis, que será construída na Ilha da Conceição, em Niterói. O anuncio foi feito nesta quarta-feira (21/9) pelo presidente da Wellstream do Brasil, Luiz Antonio Araújo, durante a apresentação dos detalhes do projeto na Niterói Fenashore. O executivo disse que o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá ser liberado até o início de dezembro, e deverá cobrir entre 60% a 70% do investimento total na nova planta, que é de US$ 60 milhões. O licenciamento ambiental preliminar é esperado para o final de novembro.

Araújo afirmou que metade dos tubos flexíveis que serão fornecidos à plataforma P-52 serão fabricados no Brasil. A planta será idêntica à outra fábrica da Wellstream para produção de tubos flexíveis, localizada em Newcastle, no Reino Unido. Para produzir seus produtos, a empresa demandará cerca de 7 mil toneladas anuais de aços especiais e 3,5 mil toneladas de polímeros. A Wellstream iniciou suas atividades no Brasil no começo dos anos 1990, e, desde essa época, já forneceu 630,5 quilômetros de linhas instaladas e tem mais 181,9 quilômetros em instalação. Na última segunda-feira, durante a abertura da Niterói Fenashore, houve a solenidade de assinatura do contrato com os termos de instalação da empresa, que contou com a participação do prefeito de Niterói, Godofredo Pinto, e do secretário de estado de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner Victer.

A Ultratec apresentou o projeto de ampliação das suas instalações em Niterói, que inclui a construção na área que pertenceu à fábrica de sardinhas em lata Gomes da Costa, e totalizará investimentos de US$ 16 milhões. Entre os serviços a serem feitos estão 33 mil metros quadrados de dragagem, 67 mil metros cúbicos de aterro e edificação de prédios administrativos.

Já o estaleiro Renave apresentou detalhes do projeto de construção de um dique seco em formato de “L”, que terá 350 metros por 120 metros e mais uma boca de 75 metros, e outras obras em sua infra-estrutura, avaliados em US$ 90 milhões. O superintendente comercial da empresa, Luiz Eduardo Campos de Almeida, disse ainda não saber avaliar o impacto da construção de um dique seco pela Petrobras, cujo edital foi lançado recentemente. Porém, o executivo disse que os trabalhos realizados pela Renave deverão estar concluídos antes do novo projeto da estatal. A expectativa é de que o financiamento seja liberado pelo BNDES dentro de dois a três meses e que as obras comecem no início do ano que vem, devendo ser concluídas em 18 meses.

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