Tecnologia

Wärtsilä conclui testes de plena carga em motogerador da P-63

Os motores bicombustíveis 50DF alimentarão a plataforma P-63, da Petrobras. Construída para operar no campo Papa-Terra, essa será a primeira plataforma FPSO a utilizar motores a gás para produzir energia superior a 100 MW.

Redação
15/01/2013 12:21
Visualizações: 856 (0) (0) (0) (0)
A Wärtsilä concluiu os testes de plena carga nos motores bicombustíveis 50DF que alimentarão a plataforma P-63, da Petrobras. Construída para operar no campo Papa-Terra, essa será a primeira plataforma FPSO a utilizar motores a gás para produzir energia superior a 100 MW.

Além do gás natural, os motores desse tipo também podem funcionar com óleo cru tratado ou óleo diesel marinho, o que permite uma notável redução dos custos operacionais.

Para Magnus Miemois, vice-presidente da Wärtsilä Ship Power, a flexibilidade dos motores bicombustíveis garante mais do que economia, a redução de impactos ambientais: “o uso deste eficiente motor operando com gás é capaz de reduzir as emissões de CO2 em até 93 mil toneladas por ano”, explica.

O projeto contratado pelo grupo brasileiro QUIP prevê o fornecimento de três módulos geradores, cada um composto por dois motores Wärtsilä 50DF de 18 cilindros com configuração em V, além de alternadores e todo o equipamento auxiliar necessário, assim como os serviços de comissionamento, partida e supervisão operacional. Os testes foram realizados no estaleiro Cosco em Dalian, na China.


Projeto Papa Terra

Situado a 110 quilômetros da costa brasileira, em lâmina d’água de aproximadamente 1.190 metros, Papa-Terra é um projeto de desenvolvimento subsea de óleo pesado localizado no Bloco BC-20. O campo contará com a primeira plataforma do tipo TLWP (Tension-Leg Wellhead Platform) a ser utilizada no Brasil, que será conectado a uma Unidade Flutuante de Produção, Estocagem e Transferência (FPSO).

A decisão de adotar uma plataforma do tipo TLWP se deve à presença na região de um óleo muito viscoso e da baixa temperatura. A TLWP ajudará a instalar e manter as bombas elétricas submersíveis de alta potência necessárias para produzir o óleo, além de contribuir para manter o óleo na temperatura desejada.

A capacidade diária planejada do campo é de até 140 mil barris de óleo cru provenientes de 20 poços, sendo 13 do TLWP e 7 do FPSO.
 
A Petrobras é operadora do campo, como 62,5%, tendo como sócia a Chevron, com 37,5%. 
Mais Lidas De Hoje
veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.