Abreu e Lima

Venezuela deve definir esta semana participação em refinaria em Pernambuco

A participação da petrolífera estatal venezuelana PDVSA na Refinaria Abreu e Lima, no Complexo Portuário de Suape (PE), deve ser definida esta semana. De acordo com o ministro de Minas e Energia Edison Lobão, o ministro do Petróleo e presidente da PDVSA, Rafael Ramirez, vem a Brasília na quin

Agência Brasil
11/03/2009 10:30
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A participação da petrolífera estatal venezuelana PDVSA na Refinaria Abreu e Lima, no Complexo Portuário de Suape (PE), deve ser definida esta semana. De acordo com o ministro de Minas e Energia Edison Lobão, o ministro do Petróleo e presidente da PDVSA, Rafael Ramirez, vem a Brasília na quinta-feira (12) para tratar do assunto. “Tomaremos uma decisão conjunta na quinta-feira”, garantiu ontem (10) Lobão, no Palácio do Planalto.

 


A parceria vem sendo negociada desde 2005 e o principal impasse refere-se à intenção da petrolífera venezuelana de comercializar no Brasil sua parte da produção da refinaria, com autonomia na política de preços. Também não está definido ainda o contrato de compra e venda do petróleo venezuelano e brasileiro que abastecerá a refinaria – não houve acordo quanto ao preço que será cobrado pela PDVSA.

 

O tema vem sendo tratado no âmbito presidencial. Em seus encontros trimestrais de trabalho, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez vêm tentando impulsionar a parceria entre as petrolíferas dos dois países. Em setembro passado, Petrobrás e PDVSA chegaram a concluir o Acordo de Acionistas, mas a assinatura do documento e o fechamento do negócio ainda dependem da definição das questões comerciais.

 

Enquanto a sociedade não se concretiza, a Petrobras vem tocando sozinha o projeto de cerca de US$ 4,05 bilhões, com previsão de início das operações no segundo semestre de 2010. A partir de 2011, operando em carga plena, a Refinaria Abreu e Lima terá capacidade de processamento de 200 mil barris de petróleo pesado por dia – 100 mil do Campo de Carabobo 1, e outros 100 mil de Marlim Sul, na Bacia de Campos.

 

A produção – cerca de 70% diesel - se destinará basicamente aos mercados do Norte e Nordeste: norte de Alagoas, Paraíba, interior de Pernambuco, norte da Bahia e, por navio, Ceará, Pará e Maranhão, podendo chegar ao Centro-Oeste por São Luís.

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