Resultado consta em trabalho realizado pela Associquim e pelo Sincoquim. Desempenho da indústria automobilística alvancou resultado apresentado pelo setor.
RedaçãoAs vendas em dólares das empresas distribuidoras de produtos químicos e petroquímicos apresentaram em novembro crescimento de 2,6% em relação ao mês anterior. Para 40% das empresas participantes do painel realizado pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos (Associquim) e pelo Sindicato do Comércio Atacadista de Produtos Químicos e Petroquímicos (Sincoquim), as vendas se situaram em patamar acima do esperado, com igual percentual daquelas que esperavam o comportamento observado.
Somente 20% das empresas informantes declararam ter ocorrido desempenho de vendas inferior ao esperado. O resultado positivo de novembro pode ser creditado a um provável retardamento nas encomendas do comércio junto à indústria, fato que estendeu a produção de algumas linhas de produtos consumidos internamente, refletindo-se de forma positiva na produção industrial do mês, observa Rubens Medrano, presidente das duas entidades.
Medrano também atribui o desempenho de novembro à ótima performance da indústria automobilística nesse mês, que obteve crescimento de 12% em relação ao mês anterior e 5,8% acima de novembro do ano passado. O forte poder multiplicador da produção de automóveis deve contribuir para o resultado agregado positivo da indústria do mês, ainda não disponível, uma vez que os institutos de pesquisas ainda não publicaram os números agregados do período. Da mesma forma e com os mesmos efeitos positivos, alguns setores da indústria ainda possuem contratos de exportação a serem respeitados, mantendo desta forma o nível de encomendas junto a fornecedores de matérias primas e insumos químicos, contribuindo para o bom comportamento do comércio distribuidor, explica.
A menor variação em relação a igual mês do ano passado ocorreu justamente em novembro, período analisado pelo trabalho da Associquim e da Sincoquim, com variação positiva de 2,7%, que contrasta com percentuais bastante superiores de outros períodos. A justificativa é encontrada nas vendas excepcionais alcançadas em novembro de 2004, que cresceu 12,7% na comparação com o mês de outubro daquele ano. A base elevada do ano passado combinada com o ritmo mais lento da indústria neste ano, explicam a queda da vantagem mensal para o menor nível observado até o momento.
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