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Glauco FigueiredoAs vendas internas de aço plano voltado para indústria naval sofreram uma redução de 64,6%, no período de julho de 2005 a janeiro de 2006. De acordo com os dados os Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), no setor de bens de capital - que envolve o aço para a construção de navios - as vendas que em julho do ano passado foram de 40,5 mil toneladas despencaram em janeiro de 2006, ficando em 14,3 mil toneladas. Na avaliação do presidente da entidade, Luiz André Rico Vicente, as expectativas do setor siderúrgico foram frustadas com a demora da conclusão do processo que envolve a construção dos 26 navios da Transpetro.
Havia uma grande expectativa da expansão nos setores ferroviários e naval e não aconteceu nada a até agora. Na verdade, há muita conversa, pouco trabalho e pouca ação, disse Vicente. O executivo disse que apesar do Brasil viver um período de inflação controlada, a economia continua estagnada. Ele afirmou que ao priorizar os programas de transferência de renda, o governo federal não deu a devida atenção ao desenvolvimento setor produtivo do país, o que se refletiu no resultado do Produto Interno Bruto (PIB). Quando se fala em aço, se fala em PIB, afirmou.
Espero que o próximo governo encare a questão do desenvolvimento econômico como prioridade. A meta deverá ser fazer o emprego subir, previu o presidente do IBS, nesta terça-feira, 29, durante um seminário sobre o setor siderúrgico.
A distribuição do aço para navegação que já representou 5% do consumo aparente de aços planos caiu, e hoje possui apenas 1% do segmento. Em 2004, a distribuição setorial de consumo aparente caiu de 124 mil toneladas para 93 mil toneladas no ano seguinte, representando uma redução de 25% no segmento.
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