Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
O aumento na demanda doméstica de gás de cozinha, decorrente do cenário de distanciamento social, resultou em alta de 5,3% no consumo de GLP para botijão de 13 quilos em 2020. O movimento ocorreu em sentido contrário ao de outros combustíveis, impactados pelas restrições de mobilidade impostas pela COVID-19 e a consequente retração econômica. O dado pode ser consultado no Painel Dinâmico do Mercado Brasileiro de GLP na página Mercado: https://www.gov.br/anp/pt-br/centrais-de-conteudo/paineis-dinamicos-da-anp/paineis-dinamicos-do-abastecimento/painel-dinamico-do-mercado-brasileiro-de-glp
Nos últimos 14 anos, o preço do botijão de gás tem oscilado entre 6% e 8,7% do valor do salário mínimo nacional vigente. Em 2007, tal percentual foi de 8,7%. Em 2019, o preço do botijão representava 6,9% e, em 2020, equivalia a 6,7% do salário mínimo, em média.
Os preços de venda da Petrobras às distribuidoras, bem como sua dinâmica vinculada às variações das cotações internacionais e do câmbio, respondem por apenas uma parcela do preço ao consumidor final, embora quase sempre se atribuam as variações do preço do botijão exclusivamente à Petrobras.
Em 2020, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor final correspondeu, em média, a 39% do valor observado nos pontos de revenda. Além do custo do GLP nas refinarias da companhia, compõem o preço de venda do botijão os tributos estaduais e federais (peso de 18%, em média, em 2020), assim como a cobertura de custos e remuneração das distribuidoras e dos revendedores de GLP (43%, em média, em 2020).
Os preços praticados pela Petrobras têm como referência as cotações de paridade de importação e, dessa maneira, acompanham as variações do valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio. Refletindo tais oscilações, a Petrobras promove tanto aumentos quanto reduções em seus preços.
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