Hidrogênio

Vantagens e tendências do uso do hidrogênio como combustível

Redação/Assessoria
12/11/2018 14:17
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A Air Liquide destaca o potencial e vantagens do uso do hidrogênio como combustível veicular. Fatores ligados principalmente ao aspecto ambiental, associados também a ganhos em autonomia e maior conforto na condução do veículo, fazem com que projetos para ampliar o uso dessa fonte estejam em desenvolvimento em diversos países.

O hidrogênio é utilizado para alimentar motores elétricos e pode ser produzido a partir de diversas fontes, como água, gás natural, energia solar, eólica e até mesmo do gás biometano, que pode ser extraído tanto do lixo quanto de outras biomassas, como rejeitos agrícolas. Por essas razões, é considerado um "combustível limpo", pois ao término de seu ciclo gera apenas vapor de água, eliminando emissões de dióxido e monóxido de carbono, entre outros poluentes.

Além de limpo, o hidrogênio também é uma fonte de energia renovável, quando as fontes de produção (solar, eólica, hidráulica, biometano, etc) são igualmente renováveis. A Air Liquide, inclusive, declarou que 100% de seu hidrogênio utilizado para energia será renovável até 2030.

Veículos movidos a hidrogênio chegam a ter autonomia superior a 500 quilômetros, com um único abastecimento. Outro diferencial é a sua maior eficiência como meio de acumular e distribuir energia, o que dispensa, inclusive, o uso de baterias. Aliás, o tempo de abastecimento de um veículo movido a hidrogênio varia de 3 a 5 minutos, vantagem significativa frente aos modelos elétricos movidos a bateria, que necessitam de, em média, 40 minutos para a chamada "carga rápida" e mais de 4 horas para a carga completa. O hidrogênio favorece ainda uma condução mais confortável, com ruído mínimo (praticamente "zero").

A Air Liquide atua e co-preside o Conselho do Hidrogênio, que reúne as maiores empresas globais da indústria de mobilidade. A empresa já atuou em parceria com diferentes montadoras no desenvolvimento de projetos de veículos movidos a hidrogênio, como por exemplo: o Mirai, da Toyota; o Clarion, da Honda; o Nexo e a Tucson, da Hyundai; e o GLC F-CELL, da Mercedes Benz.

A empresa atua ainda na instalação de postos de abastecimento de hidrogênio em diversos países do mundo, como Alemanha, Canadá, Coréia do Sul, Emirados Árabes Unidos (Dubai), Estados Unidos, França, Holanda, Dinamarca e Japão. A Air Liquide também fomenta e apoia serviços de táxis movidos a hidrogênio, em operação em Paris e Seul. Além disso, contribui para que a realização do transporte das Olimpíadas de Tóquio, em 2020, seja feita por veículos movidos a hidrogênio, conforme definido pelo governo japonês.

Para a Air Liquide, o uso do hidrogênio como combustível está em um momento de aceleração, com a combinação da oferta crescente de veículos e a contínua expansão da infraestrutura de abastecimento. Essa tendência deve ocorrer, inclusive, no Brasil, em sintonia e complementaridade com a matriz energética renovável disponível no País, sobretudo com a crescente implantação de fontes intermitentes.

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