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Vale compra a Inco e já é a segunda maior mineradora do mundo

<P>A Companhia Vale do Rio Doce concluiu a aquisição da mineradora canadense de níquel Inco ao obter 75,66 por cento do capital da empresa no final da segunda-feira.</P><P>A mineradora brasileira, maior do mundo em minério de ferro, comprou 174.623.019 ações ordinárias da Inco por 86 dólares...

Da Redação
24/10/2006 00:00
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A Companhia Vale do Rio Doce concluiu a aquisição da mineradora canadense de níquel Inco ao obter 75,66 por cento do capital da empresa no final da segunda-feira.

A mineradora brasileira, maior do mundo em minério de ferro, comprou 174.623.019 ações ordinárias da Inco por 86 dólares canadenses por ação. O pagamento deve ser realizado até 26 de outubro. A operação completa é estimada em 17,12 bilhões de dólares.

A empresa ainda divulgou que prorrogou o prazo de sua oferta até a meia-noite (horário de Toronto) de 3 de novembro deste ano para prover aos acionistas da Inco que ainda não aderiram à oferta oportunidade de analisá-la e aceitá-la.

De acordo com comunicado, a Vale informou que pretende tomar medidas para adquirir as ações ordinárias da Inco remanescentes no mercado.

Com a compra da segunda maior produtora de níquel do mundo, a Vale, que tem valor de mercado de 50 bilhões de dólares, subirá três posições no ranking global das maiores mineradoras, ficando em segundo lugar, atrás da BHP Billiton . A Vale produz atualmente cobre, bauxita, potássio, alumina e alumínio, além de minério de ferro.

Até sexta-feira passada a adesão dos acionistas da Inco era de mais de 30 por cento, segundo uma fonte próxima à operação. Para concluir a aquisição da companhia, a Vale precisava de adesão de dois terços dos acionistas da empresa canadense.

A Vale informou que pretende recompor o Conselho de Administração da Inco e deslistar as ações da companhia das bolsas de Nova York e Toronto assim que possível. A empresa brasileira acrescentou que pretende, assim que o número de acionistas da Inco for reduzido, fazer com que a mineradora canadense deixe de ter obrigação de divulgar informações nos Canadá e nos Estados Unidos.

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