Primeira turbina tem capacidade instalada de 169 MW.
Redação
A MPX, empresa de energia do Grupo EBX, recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar a operação comercial da primeira turbina da Usina Termelétrica Parnaíba I, com capacidade instalada de 169 MW. A usina é composta por quatro turbinas a gás, que totalizam uma capacidade instalada de 676 MW. O investimento nesta primeira fase da usina alcança R$ 1,3 bilhão.
“A geração comercial da primeira turbina de Parnaíba I marca o início da operação daquele que será o maior polo de geração integrada a gás do Brasil”, ressaltou Eduardo Karrer, CEO e diretor de Relações com Investidores da MPX. “Adquirimos o projeto há menos de dois anos, capitalizamos nossas sinergias com a OGX e criamos uma plataforma de negócios diferenciada”, concluiu Eduardo Karrer.
Parnaíba I começou a fornecer energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN) em 19 de janeiro de 2013, em caráter de testes, tendo gerado aproximadamente 32 mil MWh neste período. Com a aprovação da Declaração de Operação Comercial (DOC) da primeira turbina, esta passa a ser remunerada segundo os termos do Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) assegurado no leilão de energia A-5 de 2008.
O empreendimento comercializou 450 MW médios, por um período de 15 anos. O contrato garante uma receita anual mínima total de R$ 421,2 milhões (base: outubro de 2012), indexada ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IBGE) e, adicionalmente, uma receita variável destinada a cobrir os custos (combustível, operação e manutenção) incorridos quando a planta for despachada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).
Sobre o Complexo Termelétrico Parnaíba
O Complexo Termelétrico Parnaíba, localizado no município de Santo Antônio dos Lopes, no Maranhão, é um empreendimento pioneiro que integra a produção de gás natural à geração de energia. Com licença para alcançar até 3.722 MW, a MPX investe mais de R$ 2,6 bilhões na implantação das fases 1 e 2, que entrarão em operação até 2014.
Ao todo, o complexo possui 1.556 MW contratados por até 20 anos. Uma parceria entre a MPX (70%) e a Petra Energia (30%), a obra gera hoje aproximadamente 2.000 empregos diretos, sendo mais de 80% de mão de obra local. A usina será abastecida pelo gás produzido pela OGX e MPX na Bacia do Parnaíba.
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