Hidrelétricas

Usina de Tapajós pode ficar 15% maior

Passando de de 6.133 MW para 7 mil MW.

Valor Econômico
08/07/2013 14:40
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Principal aposta do governo para o setor elétrico nos próximos anos, o projeto da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no Pará, que deverá ir a leilão em 2014, pode ter um aumento de cerca de 15% da capacidade instalada prevista. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, o grupo de empresas que faz os estudos ambiental e de viabilidade técnica e econômica do empreendimento, analisa a possibilidade de ampliar, de 6.133 megawatts (MW) para aproximadamente 7 mil MW, a potência instalada da hidrelétrica.
Pelas regras do setor, os responsáveis pelos estudos de um aproveitamento hidrelétrico são obrigados a enviar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) três alternativas de posicionamento do eixo da barragem da usina, com suas respectivas configurações energéticas e ambientais. O Valor apurou que pelo menos uma dessas alternativas indica um aumento de capacidade instalada da hidrelétrica.
Procurado, o Grupo de Estudos do Tapajós informou que, "no estágio atual dos estudos, é prematuro falar sobre qualquer alteração de características do empreendimento". De acordo com o consórcio, formado por nove grandes empresas estatais e privadas, até o momento os dados oficiais da hidrelétrica são os que estão presentes no inventário aprovado pela Aneel.
"Os estudos de viabilidade técnica e econômica buscam a definição da potência instalada ótima do aproveitamento [melhor custo benefício entre investimento e produção energética], respeitando as questões socioambientais. Esses estudos estão em andamento e serão submetidos à Aneel", explicou o grupo, em nota, acrescentando que as características do empreendimento, que serão a base para o leilão, serão definidas após a análise e aprovação dos estudos de viabilidade pela agência.
O último dado oficial do projeto de São Luiz do Tapajós considera a hidrelétrica com capacidade instalada de 6.133 MW e energia firme de 3.369 MW médios. De acordo com o processo de licenciamento ambiental em curso no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a área do reservatório da usina será de 722,25 km2, com um volume acumulado de 7.553 hectômetros cúbicos. Um hectômetro cúbico é equivalente a um milhão de metros cúbicos.
Apesar disso, o governo federal, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), traça uma meta de 7.880 MW de capacidade instalada para a hidrelétrica. Esse total representa um aumento de 28,5% da potência instalada, em relação à configuração atual do projeto. De acordo com balanço recente do PAC, o estudo de viabilidade de São Luiz do Tapajós está previsto para ser entregue à Aneel até novembro. Já o estudo e o respectivo relatório de impacto ambiental (EIA-Rima) devem ser enviados ao Ibama até dezembro.
A expectativa do governo é que o empreendimento consuma investimentos da ordem de R$ 18,1 bilhões. O início de operação da usina está previsto para dezembro de 2018. O Grupo de Estudos do Tapajós é formado pelas elétricas Eletrobras, Eletronorte, GDF Suez, Cemig, Copel, Neoenergia, EDF, Endesa Brasil e a empreiteira Camargo Corrêa.

Principal aposta do governo para o setor elétrico nos próximos anos, o projeto da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no Pará, que deverá ir a leilão em 2014, pode ter um aumento de cerca de 15% da capacidade instalada prevista. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, o grupo de empresas que faz os estudos ambiental e de viabilidade técnica e econômica do empreendimento, analisa a possibilidade de ampliar, de 6.133 megawatts (MW) para aproximadamente 7 mil MW, a potência instalada da hidrelétrica.


Pelas regras do setor, os responsáveis pelos estudos de um aproveitamento hidrelétrico são obrigados a enviar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) três alternativas de posicionamento do eixo da barragem da usina, com suas respectivas configurações energéticas e ambientais. O Valor apurou que pelo menos uma dessas alternativas indica um aumento de capacidade instalada da hidrelétrica.


Procurado, o Grupo de Estudos do Tapajós informou que, "no estágio atual dos estudos, é prematuro falar sobre qualquer alteração de características do empreendimento". De acordo com o consórcio, formado por nove grandes empresas estatais e privadas, até o momento os dados oficiais da hidrelétrica são os que estão presentes no inventário aprovado pela Aneel.


"Os estudos de viabilidade técnica e econômica buscam a definição da potência instalada ótima do aproveitamento [melhor custo benefício entre investimento e produção energética], respeitando as questões socioambientais. Esses estudos estão em andamento e serão submetidos à Aneel", explicou o grupo, em nota, acrescentando que as características do empreendimento, que serão a base para o leilão, serão definidas após a análise e aprovação dos estudos de viabilidade pela agência.


O último dado oficial do projeto de São Luiz do Tapajós considera a hidrelétrica com capacidade instalada de 6.133 MW e energia firme de 3.369 MW médios. De acordo com o processo de licenciamento ambiental em curso no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a área do reservatório da usina será de 722,25 km2, com um volume acumulado de 7.553 hectômetros cúbicos. Um hectômetro cúbico é equivalente a um milhão de metros cúbicos.


Apesar disso, o governo federal, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), traça uma meta de 7.880 MW de capacidade instalada para a hidrelétrica. Esse total representa um aumento de 28,5% da potência instalada, em relação à configuração atual do projeto. De acordo com balanço recente do PAC, o estudo de viabilidade de São Luiz do Tapajós está previsto para ser entregue à Aneel até novembro. Já o estudo e o respectivo relatório de impacto ambiental (EIA-Rima) devem ser enviados ao Ibama até dezembro.


A expectativa do governo é que o empreendimento consuma investimentos da ordem de R$ 18,1 bilhões. O início de operação da usina está previsto para dezembro de 2018. O Grupo de Estudos do Tapajós é formado pelas elétricas Eletrobras, Eletronorte, GDF Suez, Cemig, Copel, Neoenergia, EDF, Endesa Brasil e a empreiteira Camargo Corrêa.

 

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