Jornal do Commercio
A siderúrgica Usiminas estuda separar a gestão das suas operações nas áreas de siderurgia, mineração, distribuição, serviços e logística para facilitar a percepção de valor dos ativos pelo mercado.
"A riqueza dos ativos da Usiminas não está sendo precificada", disse nesta quinta-feira o novo presidente da empresa, Marco Antônio Castello Branco. Segundo ele, com a separação da gestão, o grupo ganhará maior visibilidade. Em outro momento, as operações devem ser separadas em diferentes empresas, que poderão ser listadas na bolsa separadamente.
"O mais difícil é a gestão. A criação de novas empresas é conseqüência", afirmou o executivo, que participou de uma reunião com analistas e investidores em São Paulo. Castello Branco, no entanto, descartou a possibilidade de abrir o capital da mineradora J. Mendes separadamente porque isso traria despesas fiscais muito elevadas.
Castello Branco destacou que a companhia fará uma análise contábil da separação dos ativos para avaliar em quais áreas a estratégia será vantajosa.
O projeto da Usiminas está em linha com os planos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que também planeja a cisão dos seus ativos, em busca da sua valorização.
O primeiro passo da CSN é a venda de parte da mineradora Namisa para sócio estratégico, que será seguida pela separação dos ativos de aços longos, cimento e logística.
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