Política

Unica: PAISS Agrícola é contribuição positiva

Programa foi lançado hoje (17).

Ascom Unica
17/02/2014 15:32
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O PAISS Agrícola, novo programa de incentivo à inovação tecnológica na área agrícola do setor sucroenergético lançado hoje (17) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep), é uma novidade de grande importância e impacto que chega em um momento muito oportuno para o setor. A avaliação foi feita pela presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, em discurso na manhã de hoje no lançamento oficial do programa, na sede da Unica em São Paulo.
Para Farina, viabilizar investimentos em inovação agrícola contribui para uma retomada dos ganhos de produtividade e para a redução de custos de produção. “É um passo que pode nos ajudar a chegar a um novo círculo virtuoso de investimento para expandir a capacidade de produção do setor sucroenergético”, afirmou.
Para ilustrar a importância do novo programa, a presidente da Unica destacou que 60% do custo de produção de etanol e açúcar está na área agrícola. “Os custos agrícolas já são elevados e estão na ascendente, ao contrário dos custos de processamento industrial da cana, que vem sendo objeto de pesquisas e investimentos que tem resultado em custos menores,” explicou.
Dados da Unica mostram que durante os anos de crescimento acelerado do setor sucroenergético, entre 2002 e 2010, o custo de produção agrícola chegava a US$15 por tonelada. Hoje, esse custo dobrou e está na casa dos US$30 por tonelada.
Farina lembrou que a indústria tem avançado e adotado novas tecnologias em velocidade ímpar, como se observa no processo de mecanização da colheita, que está levando ao fim do uso do fogo nos canaviais. “Mas é fato que no esforço para mecanizar, o setor alterou processos literalmente sem pesquisa, adaptando tecnologia existente e usada para a cana colhida manualmente. Ao longo de cinco anos, adaptou-se a cultura da cana às máquinas e não as máquinas à cultura da cana. Provavelmente levaremos outros cinco anos até encontrar respostas mais adequadas”, frisou.
O PAISS Agrícola complementa o PAISS Industrial, plano semelhante lançado pelo BNDES e a Finep em 2011 voltado para a inovação tecnológica industrial nos setores sucroenergético e sucroquímico. O programa atraiu 57 empresas e aprovou 35 planos de negócios, com R$2,5 bilhões contratados ou em via de contratação.
Detalhes estão disponíveis nos sites da Finep e do BNDES, nos seguintes endereços: www.finep.gov.br/paissagricola e www.bndes.gov.br/paissagricola

O PAISS Agrícola, novo programa de incentivo à inovação tecnológica na área agrícola do setor sucroenergético lançado hoje (17) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep), é uma novidade de grande importância e impacto que chega em um momento muito oportuno para o setor. A avaliação foi feita pela presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, em discurso na manhã de hoje no lançamento oficial do programa, na sede da Unica em São Paulo.

Para Farina, viabilizar investimentos em inovação agrícola contribui para uma retomada dos ganhos de produtividade e para a redução de custos de produção. “É um passo que pode nos ajudar a chegar a um novo círculo virtuoso de investimento para expandir a capacidade de produção do setor sucroenergético”, afirmou.

Para ilustrar a importância do novo programa, a presidente da Unica destacou que 60% do custo de produção de etanol e açúcar está na área agrícola. “Os custos agrícolas já são elevados e estão na ascendente, ao contrário dos custos de processamento industrial da cana, que vem sendo objeto de pesquisas e investimentos que tem resultado em custos menores,” explicou.

Dados da Unica mostram que durante os anos de crescimento acelerado do setor sucroenergético, entre 2002 e 2010, o custo de produção agrícola chegava a US$15 por tonelada. Hoje, esse custo dobrou e está na casa dos US$30 por tonelada.

Farina lembrou que a indústria tem avançado e adotado novas tecnologias em velocidade ímpar, como se observa no processo de mecanização da colheita, que está levando ao fim do uso do fogo nos canaviais. “Mas é fato que no esforço para mecanizar, o setor alterou processos literalmente sem pesquisa, adaptando tecnologia existente e usada para a cana colhida manualmente. Ao longo de cinco anos, adaptou-se a cultura da cana às máquinas e não as máquinas à cultura da cana. Provavelmente levaremos outros cinco anos até encontrar respostas mais adequadas”, frisou.

O PAISS Agrícola complementa o PAISS Industrial, plano semelhante lançado pelo BNDES e a Finep em 2011 voltado para a inovação tecnológica industrial nos setores sucroenergético e sucroquímico. O programa atraiu 57 empresas e aprovou 35 planos de negócios, com R$2,5 bilhões contratados ou em via de contratação.

Detalhes estão disponíveis nos sites da Finep e do BNDES, nos seguintes endereços: www.finep.gov.br/paissagricola e www.bndes.gov.br/paissagricola

 

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