Redação/Assessoria
A indústria de petróleo e gás já entendeu que a diversificação da matriz energética é uma realidade que vai nortear o consumo crescente de energia no mundo nos próximos anos. Foi esse o pensamento que prevaleceu na plenária Padrões de Oferta e Consumo de Energia Passados e Futuros e Implicações na Alocação de Capital. Na avaliação de Kamel Ben Naceur, diretor de Sustentabilidade, Tecnologia e Perspectivas da Agência Internacional de Energia (IEA - sigla em inglês), chama atenção a redução nos investimentos em energia nos últimos anos.
Ele citou dados da própria agência, que apontam que foram investidos 1,8 trilhão de dólares em energia em 2015, uma queda de 8% em relação ao ano anterior. Essa redução, destacou, foi na contramão do crescimento em investimentos registrado entre 2010 e 2014. A tendência para 2016 e 2017 é que permaneça essa queda. Ben Naceur destacou ainda a presença cada vez maior das renováveis na matriz energética, que hoje já somam 17% do total, contra 46% de petróleo e gás. Entre os combustíveis fósseis, o especialista acredita que a demanda por óleo e carvão vai continuar crescendo, mas o que será bastante demandado é o gás natural.
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