Referência na certificação de embalagens para transporte de material lradioativo, a TÜV Rheinland do Brasil inspecionará e certificará 410 tambores para transporte de urânio enriquecido pertencentes às Indústrias Nucleares do Brasil S/A (INB). No momento em que o governo pretende retomar
G.P. ComunicaçãoCom ampla experiência internacional na certificação de embalagens para transporte de materiais radioativos, a TÜV Rheinland do Brasil inspecionará e certificará 410 tambores para transporte de urânio enriquecido pertencentes às Indústrias Nucleares do Brasil S/A (INB). No momento em que o governo pretende retomar o programa nuclear, é importante contar com certificações que validem a qualidade das embalagens para transporte de material radioativo.
Subsidiária do Grupo TÜV Rheinland, integrante do seleto grupo de certificadores mundiais aptos a realizar certificações de embalagens de transporte de materiais radioativos usados em usinas nucleares, a empresa pode oferecer ao mercado brasileiro toda expertise internacional nesta área. Um exemplo desta experiência ocorreu recentemente, com a certificação de um lote de 200 tambores especiais, chamados BUD’s, de um lote total de 410 unidades, para transporte da Inglaterra para o Brasil, de urânio enriquecido em forma de pó, pertencente a INB.
“Além de servirem para o transporte internacional, estas embalagens são projetadas para prover uma armazenagem segura do material nuclear, de forma intermediária, até o seu completo processamento nas fábricas do complexo industrial da INB em Resende, no Rio de Janeiro”, explica Alexandre Kozik, superintendente comercial da TÜV Rheinland do Brasil.
“Para a INB é regra básica de Cultura de Segurança contar com certificadores reconhecidos em ambiente global, devido à sua política e compromissos de segurança industrial e nuclear e proteção ao meio ambiente, além do atendimento às rígidas normas nacionais e internacionais de segurança que são características da atividade industrial do setor nuclear, na geração de energia elétrica. Por isso optamos por contratar a TÜV Rheinland para este trabalho”, afirma o engenheiro João da Silva Gonçalves, Gerente de Reconversão e Produção de Pastilhas de urânio da INB.
Segundo Gonçalves, a INB já estuda com a TÜV Rheinland do Brasil a acreditação de outros tipos de embalados utilizados pelo setor nuclear nacional, como caixas de transporte e armazenagem de pastilhas de urânio, cilindros de aço especiais para transporte nacional e internacional de matéria-prima (gás hexafluoreto de urânio), dentre outros tipos de embalados.
Kozik acredita que ocorrerá aumento significativo deste tipo de demanda em função dos investimentos necessários para a obtenção de energia limpa, como a nuclear, para assegurar o crescimento econômico do País. “Possuímos capacitação técnica local, por meio de equipe de auditores e inspetores qualificados e preparados pela matriz da Alemanha para atender a estas solicitações”, completa Kozik.
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