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Transpetro inicia concorrência para construção de nova frota hidroviária

A Transpetro iniciou ontem, dia 10 de março, a concorrência para a construção de 20 comboios (80 barcaças e 20 empurradores), que navegarão pela Hidrovia Tietê-Paraná, transportando etanol para os mercados interno e externo. A Feicana/Feibio &nd


11/03/2010 09:20
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A Transpetro iniciou ontem, dia 10 de março, a concorrência para a construção de 20 comboios (80 barcaças e 20 empurradores), que navegarão pela Hidrovia Tietê-Paraná, transportando etanol para os mercados interno e externo. A Feicana/Feibio – um dos principais encontros do setor sucroalcooleiro do País, que acontece anualmente em Araçatuba (SP) - foi escolhida pela empresa para o lançamento do Promef Hidrovia, novo projeto do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef).

 

Esta será a primeira vez que a Transpetro irá operar este tipo de embarcações para transporte de etanol. Participaram da cerimônia de lançamento, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o presidente da Transpetro, Sergio Machado e o prefeito de Araçatuba, Cido Sério. A partir de hoje, as cartas-convites a 25 estaleiros começam a ser enviadas, dando início à concorrência.

 

A estatal espera receber as propostas dos estaleiros interessados até o final do primeiro semestre. Cada comboio terá capacidade para transportar 7.200 metros cúbicos, ou 7,2 milhões de litros. A capacidade anual de transporte chegará a 4 bilhões de litros, cerca de 20% do mercado atual. A operação dos novos comboios hidroviários integra o Programa de Logística Integrada de Escoamento de Etanol da Petrobras, que inclui, ainda, a construção de novos dutos, centros coletores e terminais. A previsão é de que sejam gerados dois mil empregos com a construção das barcaças e empurradores, sendo 400 diretos e 1.600 indiretos.

 

O novo projeto segue os passos do Promef, que revitalizou a indústria naval brasileira a partir da encomenda de 49 navios petroleiros. “Assim como o Promef foi a mola propulsora que possibilitou o renascimento da nossa indústria naval, tenho certeza de que este novo programa abrirá caminho para uma nova era de uso intenso do modal hidroviário no país,” afirmou Sergio Machado. A utilização dos comboios hidroviários marca também o início de uma mudança necessária na matriz de transporte no País, ampliando o uso de hidrovias, menos poluentes e mais econômicas, além de diminuir a participação excessiva do modal rodoviário.

 

O transporte hidroviário emite um terço do gás carbônico (CO2) e consome quase 75% menos combustível do que o rodoviário, para uma mesma carga transportada. A redução da emissão de CO2 chega a dois terços com o uso da hidrovia. O Plano Nacional de Logística e Transportes do Governo Federal prevê o aumento de 13% para 29% da fatia do modal aquaviário na movimentação de cargas do País, em doze anos. O incentivo às hidrovias e à navegação de cabotagem (ao longo da costa) é o instrumento principal para este aumento. “O uso da hidrovia vai permitir reduzir o custo da logística do nosso etanol. Com isso, ganharemos maior competitividade, em todos os mercados,” declarou a ministra Dilma Rousseff.

 

A construção da nova frota hidroviária da Transpetro seguirá as premissas fundamentais do Promef: fabricação no Brasil, conteúdo nacional de 70% e competitividade internacional dos estaleiros após a curva de aprendizado. A concorrência será aberta a estaleiros já instalados e também a unidades a serem instaladas para a disputa, os chamados ‘estaleiros virtuais’. A nova frota de 20 comboios começará a ser entregue a partir de 2011.

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