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Transpetro deve assinar contratos com estaleiros este mês

<P>&nbsp;&nbsp;&nbsp; O presidente da Transpetro, Sérgio Machado, previu ontem que os primeiros contratos para a construção de 26 navios a serem encomendados pela empresa possam ser assinados até o fim deste mês. A empresa continua a negociar a redução dos preços do aço com a Usiminas e dis...

Redação
04/04/2006 00:00
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    O presidente da Transpetro, Sérgio Machado, previu ontem que os primeiros contratos para a construção de 26 navios a serem encomendados pela empresa possam ser assinados até o fim deste mês. A empresa continua a negociar a redução dos preços do aço com a Usiminas e discute custos com os estaleiros para baixar o valor das embarcações.
    As propostas comerciais dos estaleiros, para os navios da Transpetro, foram conhecidas em março e, em alguns casos, ficaram entre 40% e 50% acima dos preços no mercado internacional. 
    - O aço no Brasil ainda está mais caro do que o aço que os estaleiros coreanos, chineses ou japoneses recebem -, disse.
    Machado indicou que, se não houver acordo com a Usiminas, poderá importar aço para os navios. Em relação às negociações com os estaleiros, Machado afirmou que o trabalho está concentrado em abrir a caixa preta, discutindo item por item para chegar a melhores preços.
    - Não vamos comprar navios a qualquer preço. Só vamos aceitar o pedido dentro de preço justo de forma que em cada navio a gente vá reduzindo o custo e, ao final da curva de aprendizado, se chegue ao preço internacional -, disse.
    O executivo informou que a Transpetro mantém reuniões com fornecedores de equipamentos, entre os quais a Nuclep, licenciada pela finlandesa Wärtsila para fabricar, no Brasil, motores de dois tempos usados na propulsão de grandes navios.
    O secretário de Fomento do Ministério dos Transportes, Sérgio Bacci, em entrevista ao Portal, disse que espera que os contrados da Transpetro com os contrutores sejam fechados até o meio do ano. Com isso, acredita Bacci, cerca de 10% do valor total do investimento, avaliado em US$ 2 bilhões, poderão ser liberados ainda em 2006, garantindo R$ 400 milhões para o setor.   

 

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