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Gazeta MercantilA previsão é do gerente executivo do Promef, Arnaldo Arcadier, que participou ontem da conferência A Retomada da Indústria Naval - Desafios da Logística, promovida pela Casa Brasil, braço cultural da Editora JB, com apoio da Gazeta Mercantil e do Jornal do Brasil, no Recife. Com a tonelada do aço em torno de US$ 800, serão gastos US$ 336 milhões na compra da matéria-prima que corresponde a 20% do custo de produção de um navio no Brasil.
Como tomou para si a negociação do preço do aço para os navios encomendados, por ter uma maior escala, a Transpetro enviará as cartas-convite às siderúrgicas brasileiras, européias e asiáticas, na busca do melhor preço mas, segundo Arcadier, a compra será realizada pelos estaleiros que irão produzir os navios. Caso vença uma empresa estrangeira, o percentual de nacionalização dos navios deverá cair dos 65% estabelecidos no Promef para 50%. Esperamos contar com o máximo de empresas brasileiras. Se as siderúrgicas nacionais estão exportando, elas são competitivas. Por que não colocar esse preço no Brasil?, questiona Arcadier, considerando um retorno positivo diante do grande porte do volume a ser negociado.
A segunda fase do Promef, que previa a necessidade da Transpetro num horizonte até 2015, está sendo revista até 2026, levando em conta um novo cenário que prevê a refinaria de Pernambuco e a ampliação do mercado de petróleo. A definição, de acordo com Arnaldo Arcadier, sairá até dezembro e irá ultrapassar os 16 navios previstos inicialmente, ao custo de R$ 1,6 bilhão, podendo chegar a mais de 20. Nesta segunda etapa, entram os navios Aframax e de produtos e a Transpetro analisa a possibilidade de encomendar navios DPs (Dinamic Posicion) que se posicionam sem âncoras ao lado das plataformas, recebem o óleo e o levam aos terminais. Mais caros cerca de 15% que os Suezmax, eles têm a mesma capacidade de 170 mil toneladas de Porte Bruto (TPB).
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