A empresa se prepara para atender todos os possíveis clientes na abertura do mercado livre
Redação TN Petróleo/AssessoriaComercializadora pioneira do mercado livre de energia do Brasil, a Tradener se prepara para um salto de mercado apostando na abertura plena do setor no médio e curto prazo.
A empresa, tradicionalmente focada no atendimento de consumidores finais de energia elétrica, fechou seu balanço de 2021 com um crescimento de 103% em sua carteira de clientes de longo prazo. Além da compra de energia lastreada junto a sólidas e tradicionais empresas geradoras, a Comercializadora também produz mais de 120 MW médios com geração própria de fontes limpas e renováveis e já está habilitada como varejista pela CCEE.
Nesse balanço de 2021, a Tradener registrou 5.751 oportunidades de negociação, considerando propostas de curto prazo (contratos de fornecimento de 1 a 6 meses) e longo prazo (contratos superiores a 6 meses). Desse total 34,7 % das propostas foram confirmadas.
No Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE), plataforma de transação de energia elétrica utilizada pelos principais players do setor, foi registrado aumento de 13% no volume de compra e venda.
Nesta mesma plataforma em 2021 a Tradener negociou 1,370 Gigawatts médios (GWm). Quase 70% desse volume de energia em contratos de longo prazo. Considerando apenas a compra de energia, houve um incremento de 103% no volume em relação a 2020. Fato que se justifica, em parte, pelo aumento da liquidez do mercado, de acordo com o diretor comercial da Tradener Jorge Caliari (foto). Em sua análise Caliari comenta que “em um mercado mais líquido, o volume negociado no Balcão é maior devido ao aumento do número de operações de compra e venda; porém, diferente é o aumento do volume negociado pela Tradener, em que a energia é alocada em operação única, exclusivamente junto a consumidores finais”.
Sobre as expectativas de crescimento da Tradener Caliari aponta que “em 2021 tivemos o início de diversos contratos de longo prazo negociados em anos anteriores, muitos deles antes mesmo da pandemia”. Para 2022, o volume geral negociado no mercado livre deve ser ainda maior, principalmente com as expectativas do aumento dos custos do ambiente de contratação regulado, o que deve impulsionar mais ainda as migrações”, comenta o Diretor Comercial, Jorge Caliari.
Com relação às vendas para consumidores livres e especiais, em 2021, a Tradener firmou cerca de 140 novos contratos de fornecimento de energia, muitos deles que se estendem além de 2035. A Tradener tem acompanhado de perto os desdobramentos da abertura do mercado livre e vem se preparando para atender todos os tipos de clientes. Além disso, significativo esforço interno é investido na preparação da infraestrutura da empresa através de sistemas que facilitam e agilizam as operações.
“O crescimento do mercado livre brasileiro, após sua abertura integral, exigirá, do ponto de vista institucional, a simplificação dos processos para migração, ambiente fiscal mais inteligente e menos burocracia. As empresas de comercialização, por seu lado, deverão aprimorar seus recursos tecnológicos de forma atender às expectativas de um mercado em constante evolução e cada vez mais exigente,” conclui Caliari.
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