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A Tribuna - SPA operadora portuária Concais S.A, arrendatária do Terminal de Passageiros do Porto de Santos, defende que a Codesp deixe de lado o escalonamento de atracação dos transtlânticos na próxima temporada e negocie a chegada cadenciada de visitantes com as armadoras e as agências de turismo. A empresa também sugere que a Autoridade Portuária determine regras para a estação de cruzeiros com antecedência.
A sugestão da Concais foi anunciada, na última segunda-feira, pelo seu presidente, César Floriano, em visita a A Tribuna. Na ocasião, ele apresentou o novo projeto do Terminal de Passageiros, cujas obras já começaram e devem ficar prontas até 30 de outubro, quando vai acontecer a primeira escala de transatlântico da temporada 2007/2008.
Segundo Floriano, a realização do escalonamento de chegada dos navios de cruzeiros em dias de grande concentração de turistas — conforme pretende a Codesp — é arbitrária. Para ele, haverá um grande número de transatlânticos somente em duas ocasiões — Natal e Carnaval — e, por isso, não há motivo para escalonamento. Nas duas datas serão trazidos ao porto, respectivamente, sete e nove transatlânticos.
O executivo apontou que, em ocasiões como essas, a Codesp deve negociar com as armadoras e as agências de turismo para que os passageiros que irão embarcar só venham ao terminal próximo do horário de subida a bordo, normalmente a partir das 11h30.
‘‘O terminal tem capacidade para receber o público em qualquer momento. Na escala de nove navios, por exemplo, vamos ter ocupação de 74% do terminal. Então, o foco tem que ser a infra-estrutura do porto para a chegada dessa quantidade, cuja competência é da Codesp’’, explicou, ao comentar que nos desembarques o escalonamento já ocorre sem problemas.
Além da programação da operação, o presidente da Concais defendeu uma melhor distribuição das escalas das embarcações. Um exemplo é a próxima escala de Carnaval: haverá a atracação de novo navios no sábado, enquanto no dia anterior apenas um navio virá ao porto. ‘‘Precisa melhorar, mas isso cabe à Codesp, órgão que trata da infra-estrutura do porto e dos pontos de atracação’’, disse.
Na visão do empresário, a Autoridade Portuária também precisa determinar as regras para as temporadas que ainda vão ocorrer. ‘‘Talvez a Codesp tenha que determinar um limite de transatlânticos por dia. Obrigar os armadores a enviar a programação com antecedência. E, aí sim, a Codesp dizer quantos navios podem e quantos não podem atracar em um mesmo dia. Mas não nessa temporada, porque os pacotes já estão sendo vendidos’’, concluiu.
Fonte: A Tribuna - SP
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