A Petrobras informa que o terminal de regaseificação gás natural liquefeito (GNL) da Baía de Guanabara concluiu ontem(31/03) com sucesso a etapa de testes. Do dia 26 de março até às 16h de ontem, foi realizada a entrega de GNL regaseificado para geração de energia elétrica nas usinas terme
Agência PetrobrasA Petrobras informa que o terminal de regaseificação gás natural liquefeito (GNL) da Baía de Guanabara concluiu hoje (31/03) com sucesso a etapa de testes. Do dia 26 de março até às 16h de hoje (31/03), foi realizada a entrega de GNL regaseificado para geração de energia elétrica nas usinas termelétricas da região Sudeste.
O gás natural foi regaseificado no navio Golar Spirit, que veio do terminal de GNL de Pecém (CE) para atuar na fase de testes da unidade da Baía de Guanabara.
O GNL regaseificado no terminal foi enviado às termelétricas Governador Leonel Brizola (1.036 MW) e Aureliano Chaves (226 MW). As usinas geraram, respectivamente, 435 MW e 215 MW em média, durante esses seis dias. A UTE Governador Leonel Brizola registrou pico de geração de 550 MW, e a Aureliano Chaves manteve a média de geração de 215 MW durante todo o
período. A energia produzida nas usinas foi destinada ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
O GNL regaseficado no terminal foi transferido, por meio de braços de transferência de gás natural comprimido (GNC), para o gasoduto de 15 km de extensão, sendo 10km de trecho submarino e 5km terrestre, que liga o terminal da Baía de Guanabara à rede de gasodutos da região Sudeste.
Transferência de GNL
A carga de GNL que estava armazenada no navio Golar Spirit, primeiro do mundo convertido para armazenar e regaseificar GNL a bordo, foi trazida pelo navio Excellence. Os dois navios atracaram no terminal da Baía de Guanabara, no último dia 11 de março.
O GNL foi transferido do Excellence para o Golar Spirit, no último dia 17 de março, por meio de braços criogênicos instalados no terminal e capazes de suportar temperaturas inferiores a 160º C negativos.
O terminal da Baía de Guanabara tem capacidade de regaseificação de 14 milhões de m³/dia de gás natural. A inserção de GNL no Brasil permite maior flexibilidade na oferta de gás natural ao país, ao prover o país de novas fontes de suprimento e, consequentemente, garante maior segurança energética. O GNL será utilizado para atender, prioritariamente, as usinas
termelétricas.
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