Porto de Santos

Terminais portuários negociam aprofundamento do Trecho 4

Porém, uma pedra pode atrasar os planos dos empresários.

A Tribuna
12/03/2014 14:33
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Dois terminais portuários serão os responsáveis por viabilizar a dragagem de aprofundamento no Trecho 4 do canal de navegação (calha central) do Porto de Santos. Ecoporto Santos, que fica no Cais do Saboó, e Brasil Terminal Portuário (BTP), na Alemoa, analisam uma forma de efetivar a doação do serviço à União, para que a região entre as proximidades do Armazém 6, no Paquetá, e a Alemoa chegue a ter 15 metros de profundidade. No entanto, uma pedra pode atrasar os planos dos empresários.
Esta será a primeira vez que a iniciativa privada se tornará responsável por aprofundar o canal de navegação do Porto de Santos. Conforme apurou 'A Tribuna', a medida foi tomada para agilizar a execução da obra, paralisada no ano passado após o encerramento do contrato com o consórcio Draga Brasil, empresa que havia sido selecionada pela Secretaria de Portos (SEP) para o serviço.
O imbróglio envolvendo o aprofundamento do Trecho 4 do canal de navegação começou quando o consórcio apresentou problemas durante a execução da obra. Por conta disso, a Secretaria de Portos (SEP) decidiu reincidir seu contrato no dia 21 de dezembro passado.
O problema é que nenhuma empresa foi contratada até agora para fazer o serviço de aprofundamento do canal de navegação do Porto. Uma das consequências disso foi a redução do calado operacional dos navios (o quanto da embarcação pode ficar submerso, o que é definido pelo peso da quantidade de carga transportada) que trafegam no complexo, que passou de 13,2 para 12,3 metros em janeiro.
Quando o contrato da dragagem foi reincidido, restava apenas o aprofundamento do Trecho 4, já que a região entre a Barra de Santos e o Paquetá (onde fica o Armazém 6) já estava dragada. O problema é que, sem contrato para a execução da obra, o serviço foi paralisado, atrasando ainda mais os planos dos terminais localizados nessa região de receber navios maiores.
Procurados por 'A Tribuna', a BTP e o Ecoporto Santos informaram que analisam o assunto e ainda aguardam a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, a Autoridade Portuária, que é subordinada à SEP) divulgar os pontos a serem dragados, bem como conceder as devidas autorizações para o início dos trabalhos.
Nova licitação
A SEP já prepara a contratação de uma empresa para fazer a dragagem do canal de navegação e ainda dos berços de atracação e de seus acessos (as bacias de evolução) no Porto.
De acordo com o edital publicado no último dia 21, a empresa que vencer a concorrência terá de elaborar os projetos básico e executivo do serviço e fazê-lo, deixando o canal de navegação e as áreas de acesso aos berços de atracação com uma profundidade entre 15,4 e 15,7 metros. Os berços ficarão com suas dimensões de projeto – de 7,6 a 15,7 metros, dependendo do ponto.
A empresa terá três anos para concluir o serviço, estimado em R$ 550 milhões. As propostas de preço das empresas interessadas serão apresentadas no próximo dia 8, na sede da SEP, em Brasília.
Uma pedra no meio do caminho
O aprofundamento do canal de navegação do Porto de Santos em seu Trecho 4, que vai das proximidades do Armazém 6, no Paquetá, até a Alemoa, não é a única preocupação dos terminais instalados naquela região do complexo marítimo. Isto porque há uma pedra no meio do caminho até as instalações portuárias.
Trata-se de um obstáculo encontrado enterrado no leito do canal, nas proximidades do Ecoporto Santos, terminal que fica em uma das extremidades do Cais do Saboó. O diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, a Autoridade Portuária), o engenheiro Renato Barco, revelou alguns detalhes sobre a tal pedra, que está sendo analisada por técnicos contratados pela Docas. “Fala-se em (um corpo com) um comprimento de 11 metros, que é não tão grande e nem tão duro. Sabe-se que ela está a, pelo menos, 13 metros de profundidade”, explicou.
De acordo com Barco, neste momento, a pedra não compromete a navegação naquele trecho do Estuário de Santos.
A Docas enviou mergulhadores ao local para as primeiras análises e estudos para retirá-la do local.

Dois terminais portuários serão os responsáveis por viabilizar a dragagem de aprofundamento no Trecho 4 do canal de navegação (calha central) do Porto de Santos. Ecoporto Santos, que fica no Cais do Saboó, e Brasil Terminal Portuário (BTP), na Alemoa, analisam uma forma de efetivar a doação do serviço à União, para que a região entre as proximidades do Armazém 6, no Paquetá, e a Alemoa chegue a ter 15 metros de profundidade. No entanto, uma pedra pode atrasar os planos dos empresários.

Esta será a primeira vez que a iniciativa privada se tornará responsável por aprofundar o canal de navegação do Porto de Santos. Conforme apurou 'A Tribuna', a medida foi tomada para agilizar a execução da obra, paralisada no ano passado após o encerramento do contrato com o consórcio Draga Brasil, empresa que havia sido selecionada pela Secretaria de Portos (SEP) para o serviço.

O imbróglio envolvendo o aprofundamento do Trecho 4 do canal de navegação começou quando o consórcio apresentou problemas durante a execução da obra. Por conta disso, a Secretaria de Portos (SEP) decidiu reincidir seu contrato no dia 21 de dezembro passado.

O problema é que nenhuma empresa foi contratada até agora para fazer o serviço de aprofundamento do canal de navegação do Porto. Uma das consequências disso foi a redução do calado operacional dos navios (o quanto da embarcação pode ficar submerso, o que é definido pelo peso da quantidade de carga transportada) que trafegam no complexo, que passou de 13,2 para 12,3 metros em janeiro.

Quando o contrato da dragagem foi reincidido, restava apenas o aprofundamento do Trecho 4, já que a região entre a Barra de Santos e o Paquetá (onde fica o Armazém 6) já estava dragada. O problema é que, sem contrato para a execução da obra, o serviço foi paralisado, atrasando ainda mais os planos dos terminais localizados nessa região de receber navios maiores.

Procurados por 'A Tribuna', a BTP e o Ecoporto Santos informaram que analisam o assunto e ainda aguardam a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, a Autoridade Portuária, que é subordinada à SEP) divulgar os pontos a serem dragados, bem como conceder as devidas autorizações para o início dos trabalhos.


Nova licitação

A SEP já prepara a contratação de uma empresa para fazer a dragagem do canal de navegação e ainda dos berços de atracação e de seus acessos (as bacias de evolução) no Porto.

De acordo com o edital publicado no último dia 21, a empresa que vencer a concorrência terá de elaborar os projetos básico e executivo do serviço e fazê-lo, deixando o canal de navegação e as áreas de acesso aos berços de atracação com uma profundidade entre 15,4 e 15,7 metros. Os berços ficarão com suas dimensões de projeto – de 7,6 a 15,7 metros, dependendo do ponto.

A empresa terá três anos para concluir o serviço, estimado em R$ 550 milhões. As propostas de preço das empresas interessadas serão apresentadas no próximo dia 8, na sede da SEP, em Brasília.


Uma pedra no meio do caminho

O aprofundamento do canal de navegação do Porto de Santos em seu Trecho 4, que vai das proximidades do Armazém 6, no Paquetá, até a Alemoa, não é a única preocupação dos terminais instalados naquela região do complexo marítimo. Isto porque há uma pedra no meio do caminho até as instalações portuárias.

Trata-se de um obstáculo encontrado enterrado no leito do canal, nas proximidades do Ecoporto Santos, terminal que fica em uma das extremidades do Cais do Saboó. O diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, a Autoridade Portuária), o engenheiro Renato Barco, revelou alguns detalhes sobre a tal pedra, que está sendo analisada por técnicos contratados pela Docas. “Fala-se em (um corpo com) um comprimento de 11 metros, que é não tão grande e nem tão duro. Sabe-se que ela está a, pelo menos, 13 metros de profundidade”, explicou.

De acordo com Barco, neste momento, a pedra não compromete a navegação naquele trecho do Estuário de Santos.

A Docas enviou mergulhadores ao local para as primeiras análises e estudos para retirá-la do local.

 

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