Pecém

Térmica poderá operar a diesel ainda este mês

Diário do Nordeste
19/11/2008 03:09
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A partir do próximo 25 de novembro, a UTE TermoCeará, termoelétrica da Petrobras no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, estará disponível ao mercado para operar através de óleo diesel. A usina, construída inicialmente para funcionar a GNL (Gás Natural Liqüefeito), passou por uma conversão para bicombustível que demandou investimentos de R$ 130 milhões.

 

De acordo com o diretor da unidade, Alcides Diniz, toda a parte de conversão já foi concluída e, no momento, a usina passa por uma fase de testes pré-operacionais das turbinas. ´Nós estamos agora com uma térmica flex. A tendência é utilizar o GNL, o diesel deve ficar como segunda opção, mas isso varia com a questão comercial. Se o preço do GNL disparar, é importante ter uma outra alternativa´, esclarece.

 

A TermoCeará possui contratos para gerar 67 megawatts (MW) em 2009 e outros 74 MW em 2010, energia elétrica vendida no leilão de 2005.

 

Por enquanto, as atividades da termoelétrica estão paradas, uma vez que a usina ainda não dispõe de GNL para mover a sua produção. A expectativa era de que as operações tivessem sido iniciadas em agosto, quando se previa que o Terminal de Regaseificação do Pecém, pertencente à Petrobras, estivesse funcionando. Caso o GNL não seja disponibilizado até o fim deste mês, a unidade poderá atender a alguma possível demanda do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) através do diesel. ´O importante é estar disponível ao sistema´, afirma Diniz.

 

O diretor acredita, entretanto, que até o início de dezembro a usina já esteja recebendo o gás natural da Petrobras. De acordo com o antecipado pelo Diário do Nordeste 18/9/2008, o terminal do Pecém deve regaseificar a sua primeira carga de GNL neste mês, pelo que informou a diretora de Gás e Energia da estatal, Maria das Graças Foster. A data exata, entretanto, ainda não foi informada. Desde o início do mês, o Diário solicita à assessoria de imprensa da empresa petrolífera a data do início das operações do terminal, mas, até ontem, não obteve nenhuma resposta.

 

Em agosto, Foster informara à imprensa, no Rio de Janeiro, que há a possibilidade de que o terminal ainda não opere regularmente este ano. ´O GNL é uma questão econômica. Se ficar o preço da geração elétrica como está, muito provavelmente eu apenas farei este ano um comissionamento [operações de teste] no terminal´, afirmara a diretora da Petrobras.

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