Porto de Santos

Tecondi poderá movimentar até 700 mil TEUs

<P>O Terminal para Contêineres da Margem Direita (Tecondi), do Porto de Santos, planeja aumentar em 180% sua capacidade de movimentação anual, passando de atuais 250 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) para 700 mil TEUs — 29% do volume operado no Porto de Santos no ano pas...

A Tribuna
24/09/2007 00:00
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O Terminal para Contêineres da Margem Direita (Tecondi), do Porto de Santos, planeja aumentar em 180% sua capacidade de movimentação anual, passando de atuais 250 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) para 700 mil TEUs — 29% do volume operado no Porto de Santos no ano passado. Os investimentos somam R$ 170 milhões, que serão aplicados tanto no projeto de expansão da instalação como na compra de novos equipamentos.

De acordo com o presidente do Tecondi, César Floriano, os preparativos da obra devem começar até o final da próxima semana. Com a ampliação o terminal, localizado no Saboó, seu market share no segmento contêineres no complexo irá aumentar em 50%. ‘‘Hoje temos cerca de 12% do mercado. A nossa expectativa é que com a obra possamos atingir 18% do share de contêineres do porto. Talvez a gente não atinja a capacidade máxima logo depois de terminada a obra, mas vamos procurar crescer o mais rápido possível’’, afirmou o executivo.
Este será o maior investimento do Tecondi no porto. Até hoje, foram aplicados R$ 80 milhões, em valores do início dos anos 2000.

As obras de ampliação do Tecondi englobam a construção de mais um berço
de atracação e de sua retroárea, que irá avançar sobre a água, entre o Cais do Corte (já administrado pelo Tecondi) e o Armazém 1.

Com 320 metros de comprimento e 15 metros de profundidade, o novo cais poderá receber navios tipo pós-panamax, um dos maiores operados hoje no mundo e com maior capacidade que os panamax. Será o terceiro berço administrado pelo grupo e, igualmente aos outros dois, de uso privativo.

Hoje, o trecho de cais operado pelo terminal tem 200 metros de comprimento (no Cais do Corte) e 190 metros de comprimento (ponto 4 do Saboó). Ambos contam com 11,70 metros de profundidade. A retroárea do novo berço terá 35 mil metros quadrados.

‘‘Os navios são maiores, trazem muito mais contêineres. Com três berços de atracação e acréscimo de área, é possível racionalizar e otimizar muito mais o espaço’’, avalia Floriano.
O novo complexo poderá atender mais embarcações, que devem chegar a 600 por ano. De janeiro até dezembro próximo, o terminal deve atender 350 cargueiros.

‘‘A tendência de virem novos e maiores navios é clara e não tem volta. Alguns já estão sendo substituídos. O que vai limitar é a capacidade de infra-estrutura do porto, se o canal vai ser dragado para 15 metros, se depois será para 17 metros e se os terminais terão capacidade pata atender essa demanda’’, finaliza Floriano.

Empresa inicia preparativos para obras

Conforme o presidente do Tecondi, César Floriano, nos próximos dias irá começar a construção do canteiro de obras e das ligações de água e energia na área que será expandida. Paralelamente, estão sendo finalizadas as cotações com as possíveis construtoras do terminal propriamente. A expectativa é que a empresa esteja selecionada daqui a 60 dias e as obras comecem em seguida.

O novo berço e sua retroárea devem ser entregues em 18 meses.
O Tecondi pretende concluir até o final do ano a compra de equipamentos — serão adquiridos dois portêineres (equipamentos fixos no cais que movimentam o cofre do navio para o pátio e vice-versa) com capacidade para fazer 40 movimentos por hora e atender navios pós-panamax. Mas a infra-estrutura para instalação de um terceiro equipamento desse tipo (fixação de trilhos) já será feita durante as obras.

Também serão adquiridos seis transtêineres (empilhadeiras) capazes de fazer ‘‘6 de alto’’, termo portuário para designar que a máquina consegue empilhar até seis contêineres.

Fonte: A Tribuna

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