No semestre, terminal movimentou mais de 13 mil TEUs de químicos.
Ascom Tecon Salvador
O Tecon Salvador atraiu de novas cargas no primeiro semestre de 2014. Destaque para os produtos químicos e minérios, como concentrado de níquel e composto carbeto de silício. Nos próximos meses, devem iniciar também embarques regulares de peróxido de vanádio proveniente do interior da Bahia.
Uma das novas cargas do setor de mineração é o concentrado de níquel da região de Itagibá (BA), que passou a ser exportado por Salvador para o mercado asiático no começo desse ano. Até junho, foram embarcados 1.500 TEUs do produto e a perspectiva é escoar outros 1.200 TEUs até o final do ano.
Outra grande conquista do terminal é o início da movimentação de peróxido de vanádio, com a inauguração de uma grande mineradora no interior da Bahia. A empresa brasileira será a primeira a extrair e processar vanádio nas Américas e terá o menor custo de produção do mundo.
O primeiro embarque do peróxido de vanádio está previsto para agosto e a expectativa é que a mineradora movimente cerca de 9 mil toneladas a partir do segundo ano de produção. A carga, utilizada na construção de foguetes espaciais, aviões e trilhos de trem, será exportada para os Estados Unidos, Europa, Coreia do Sul e Japão.
No segmento de químicos, em abril o Tecon Salvador realizou seu primeiro embarque de carbeto de silício, matéria-prima na produção de abrasivos, cerâmicos e refratários utilizados na construção civil. O embarque experimental ocupou três contêineres de 20 pés (equivalente a três TEUs) e teve como destino os Estados Unidos.
Nos seis primeiros meses do ano, o terminal movimentou mais de 13 mil TEUs de produtos químicos que incluem ácidos, compostos, hidrocarbonetos e químicos orgânicos e inorgânicos. Já a movimentação de minérios neste semestre foi de 5.059 TEUs. Entre os principais produtos estão ferro, cobre, grafite, níquel e manganês.
O terminal
O Tecon Salvador se destaca hoje entre os principais e mais modernos terminais de contêineres do Nordeste, ocupando o primeiro lugar na região em movimentações de longo curso, que envolve a corrente de comércio exterior. No final de 2012, o terminal duplicou a sua capacidade e adquiriu novos equipamentos, impactando diretamente na produtividade e agilidade dos serviços.
Segundo a diretora comercial, Patrícia Iglesias, o terminal se diferencia também por sua proximidade a diferentes polos produtores e pelo fácil acesso a quase todas as regiões brasileiras. “Podemos trabalhar com uma pauta de cargas diversificada, que vai do agronegócio até a indústria. O Tecon conta hoje com uma boa estrutura operacional e mais ofertas de serviços marítimos”, expõe a executiva.
Fale Conosco
22