Inovação

Tecnologia em estudo permite geração eólica com ventos fracos

Projeto tem investimentos de R$ 1,7 milhão.

Ascom Furnas
10/01/2014 14:36
Visualizações: 663 (0) (0) (0) (0)

 

Furnas aposta em uma nova tecnologia para a geração eólica que possibilita produzir energia com ventos de baixa intensidade. Trata-se de uma turbina eólica vertical, cujo principal diferencial são suas pás articuladas e dobráveis, que se movem conforme a direção do vento. Os estudos fazem parte da carteira de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento da companhia e têm investimento previsto de R$ 1,7 milhão.
A pesquisa busca comprovar a capacidade de geração com ventos a partir de um metro por segundo (1m/s) em diferentes situações, e a potência máxima que pode ser gerada com cada configuração. O objetivo é avaliar comercial e tecnicamente a aplicabilidade da nova tecnologia em lugares distintos como o alto de prédios, áreas descampadas e até túneis do metrô, onde aproveitaria o deslocamento dos vagões para gerar energia.
Inicialmente, o projeto tem como ponto de partida um protótipo patenteado de um metro de altura, testado em túneis de vento, para microgeração, em torno de 100 kW. Agora, Furnas está investindo para testar mais intensamente o modelo para depois desenvolver e avaliar modelos de maior capacidade, que poderão ser aplicados em minigeração, até 1 MW, e em geração em grande escala, a partir de 1 MW.
“Nossa meta é perseguir esses três passos, pois trata-se de uma inovação que aparenta ser altamente escalável. Os diferentes tamanhos e alturas vão imprimir a exigência de se desenvolver novos materiais e outros componentes associados ao equipamento para melhor aproveitamento dos ventos”, explica o gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de Furnas (P&D+I), Renato Norbert.
As principais vantagens desta nova tecnologia são custos menores de produção e a característica móvel das pás, que possibilitam o funcionamento da turbina com ventos de baixíssima intensidade. “Se os ventos mudam de direção, as pás acompanham esse movimento e a turbina nunca para. Outra grande vantagem é que por ser uma estrutura muito leve tem o custo de produção barateado. Além disso, os gastos com manutenção são menores devido à localização do gerador na base do equipamento”, acrescenta Norbert.
Os estudos estão sendo conduzidos pela Universidade Federal de Itajubá e as empresas Matrix e Endicon e têm previsão de conclusão em 2015, quando o invento poderá tornar-se comercializável nos mercados nacional e internacional.
A iniciativa faz parte da estratégia de Furnas de ampliar os investimentos em energia eólica, 100% limpa e renovável. Em 10 anos, possivelmente, as fontes eólica e solar deverão representar 20% do portfólio da empresa. Em parceria com outras empresas, Furnas constrói 51 parques eólicos no Nordeste do país. Juntas, as centrais geradoras possuem cerca de 1,3 mil MW de potência instalada e uma produção de energia estimada de 5.044.884,00 MWh/ano, suficiente para abastecer aproximadamente 1,5 milhão de residências no período de 12 meses.
Novos negócios
Para fazer frente aos desafios do novo modelo do setor elétrico, a área de P&D+I de Furnas passou por mudanças que deram tratamento mais estratégico à inovação, a fim de buscar novas oportunidades de negócios e vantagem competitiva. O objetivo é transformar os projetos em produtos e serviços e trazer rentabilidade à empresa, contribuindo para o seu crescimento sustentável.
Apesar do potencial em estudo para geração em escalas maiores, o projeto de desenvolvimento de turbina eólica vertical possui conceitos como o da mini e microgeração distribuída, que já foram regulamentados pela Aneel e em cinco ou seis anos podem ser uma parcela significativa da geração.
“Estamos trabalhando para que Furnas possa participar do processo de desenvolvimento e fabricação de equipamentos e produtos inovadores, que serão utilizados pelos consumidores finais que decidam ser microgeradores”, finaliza o gerente de P&D+I de Furnas.

Furnas aposta em uma nova tecnologia para a geração eólica que possibilita produzir energia com ventos de baixa intensidade. Trata-se de uma turbina eólica vertical, cujo principal diferencial são suas pás articuladas e dobráveis, que se movem conforme a direção do vento. Os estudos fazem parte da carteira de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento da companhia e têm investimento previsto de R$ 1,7 milhão.

A pesquisa busca comprovar a capacidade de geração com ventos a partir de um metro por segundo (1m/s) em diferentes situações, e a potência máxima que pode ser gerada com cada configuração. O objetivo é avaliar comercial e tecnicamente a aplicabilidade da nova tecnologia em lugares distintos como o alto de prédios, áreas descampadas e até túneis do metrô, onde aproveitaria o deslocamento dos vagões para gerar energia.

Inicialmente, o projeto tem como ponto de partida um protótipo patenteado de um metro de altura, testado em túneis de vento, para microgeração, em torno de 100 kW. Agora, Furnas está investindo para testar mais intensamente o modelo para depois desenvolver e avaliar modelos de maior capacidade, que poderão ser aplicados em minigeração, até 1 MW, e em geração em grande escala, a partir de 1 MW.

“Nossa meta é perseguir esses três passos, pois trata-se de uma inovação que aparenta ser altamente escalável. Os diferentes tamanhos e alturas vão imprimir a exigência de se desenvolver novos materiais e outros componentes associados ao equipamento para melhor aproveitamento dos ventos”, explica o gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de Furnas (P&D+I), Renato Norbert.

As principais vantagens desta nova tecnologia são custos menores de produção e a característica móvel das pás, que possibilitam o funcionamento da turbina com ventos de baixíssima intensidade. “Se os ventos mudam de direção, as pás acompanham esse movimento e a turbina nunca para. Outra grande vantagem é que por ser uma estrutura muito leve tem o custo de produção barateado. Além disso, os gastos com manutenção são menores devido à localização do gerador na base do equipamento”, acrescenta Norbert.

Os estudos estão sendo conduzidos pela Universidade Federal de Itajubá e as empresas Matrix e Endicon e têm previsão de conclusão em 2015, quando o invento poderá tornar-se comercializável nos mercados nacional e internacional.

A iniciativa faz parte da estratégia de Furnas de ampliar os investimentos em energia eólica, 100% limpa e renovável. Em 10 anos, possivelmente, as fontes eólica e solar deverão representar 20% do portfólio da empresa. Em parceria com outras empresas, Furnas constrói 51 parques eólicos no Nordeste do país. Juntas, as centrais geradoras possuem cerca de 1,3 mil MW de potência instalada e uma produção de energia estimada de 5.044.884,00 MWh/ano, suficiente para abastecer aproximadamente 1,5 milhão de residências no período de 12 meses.


Novos negócios

Para fazer frente aos desafios do novo modelo do setor elétrico, a área de P&D+I de Furnas passou por mudanças que deram tratamento mais estratégico à inovação, a fim de buscar novas oportunidades de negócios e vantagem competitiva. O objetivo é transformar os projetos em produtos e serviços e trazer rentabilidade à empresa, contribuindo para o seu crescimento sustentável.

Apesar do potencial em estudo para geração em escalas maiores, o projeto de desenvolvimento de turbina eólica vertical possui conceitos como o da mini e microgeração distribuída, que já foram regulamentados pela Aneel e em cinco ou seis anos podem ser uma parcela significativa da geração.

“Estamos trabalhando para que Furnas possa participar do processo de desenvolvimento e fabricação de equipamentos e produtos inovadores, que serão utilizados pelos consumidores finais que decidam ser microgeradores”, finaliza o gerente de P&D+I de Furnas.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Apoio Offshore
Posidonia Inicia o ano recebendo nova Embarcação e muita...
17/01/25
Comemoração
ExxonMobil celebra 113 anos de Brasil e anuncia projeto ...
17/01/25
Brandend Content
Nova solução voltada a produtores de biometano impulsion...
17/01/25
Petrobras
Produção e processamento de petróleo do Pré-Sal nas refi...
17/01/25
Oportunidade
Foresea está com vagas abertas para atuação onshore e of...
17/01/25
Negócio
Vibra conclui aquisição da Comerc Energia e se consolida...
17/01/25
Mato Grosso do Sul
Cristiane Schimidt lidera reunião estratégica para defin...
17/01/25
Curso
Omni Escola de Aviação abre novas vagas para curso de Pi...
16/01/25
Oportunidade
Ocyan realiza feirão de empregos em funções como pintor ...
16/01/25
Estudo
Em 2025, indústria de petróleo e gás deve focar em efici...
16/01/25
ANP
Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis ...
16/01/25
Combustíveis
Gasolina inicia 2025 com alta de 0,16%, acompanhada do e...
16/01/25
Resultado
Atvos divulga Relatório Anual da safra 2023/2024
16/01/25
Oportunidade
Firjan promove edições do Rede de Oportunidades em parce...
15/01/25
Reconhecimento
ExxonMobil nomeia Tenaris como Fornecedora do Ano de 2024
15/01/25
GNV
Tarifas de gás natural sofrerão redução em fevereiro
15/01/25
Resultado
Produção de etanol ultrapassa 32 bilhões de litros
15/01/25
ANP
Novo Modelo de Governança da ANP entra em vigor hoje (15/1)
15/01/25
Rio de Janeiro
Porto Sudeste firma parceria com Marinha para reinserção...
15/01/25
Cogeração
Estímulo à cogeração pode ampliar segurança energética d...
15/01/25
Projetos
Por R$ 250 milhões, Porto Verão Alegre é o primeiro proj...
15/01/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.