Niterói Fenashore 2009

Tecnologia e competitividade são destaques em painel

Investimento em tecnologia e inovação, custos competitivos em nível internacional e treinamento e qualificação foram apontados pelos palestrantes do último painel do terceiro dia da Niterói Fenashore como pontos primordiais para que o Brasil obtenha sucesso e consiga desenvolver seu potencial

Redação
12/11/2009 12:41
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Investimento em tecnologia e inovação, custos competitivos em nível internacional e treinamento e qualificação foram apontados pelos palestrantes do último painel do terceiro dia na Niterói Fenashore 2009 como pontos primordiais para que o Brasil obtenha sucesso e consiga desenvolver seu potencial naval e offshore. O debate reuniu representantes dos compradores (Transpetro), dos fabricantes (ABIMAQ), dos estaleiros (STX Brasil Offshore S/A) e da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (ABEAM).


Rubens Langer, assistente diretor de transporte marítimo da Transpetro, apresentou o Programa de Modernização e Expansão da Frota de Navios, o Promef, que já possibilitou a encomenda de 26 embarcações apenas na primeira fase. “Este programa não visa apenas construir navios, mas a revitalizar toda a indústria naval do país. Fabricar os navios aqui vai nos possibilitar atingir um dos principais objetivos do programa, que é alcançar o índice mínimo de 65% de nacionalização”, destacou Langer. O palestrante também falou sobre os altos custos de produção de navios no Brasil e comparou a produtividade de países como Coréia e Japão. Atualmente, a Petrobras opera 180 navios por dia.


Para Alberto Machado Neto, diretor executivo da ABIMAQ, o grande problema do Brasil não está na falta de competitividade de sua indústria, mas na falta de políticas voltadas para o gerenciamento de ações que possibilitem esse desenvolvimento. “Os navios que estão sendo construídos hoje no país estão muito aquém da sua capacidade de produção. É preciso envolvimento de todos os setores”. Neto citou exemplos de produtos que podem ser fabricados por diversas empresas brasileiras, que gerariam empregos e impostos.


O executivo aproveitou também para lembrar outros obstáculos que emperram o crescimento do setor naval e offshore, como a alta tributação, a legislação trabalhista, o câmbio e os custos financeiros. Um exemplo claro disso, segundo ele, é que a Petrobras quando contrata a fabricação de um navio já começa a pagar impostos, sendo que este só entrará em operação três anos depois.


O tema política e legislação também foi destaque na palestra do vice-presidente da STX Brazil Offshore S/A, Paulo de Tarso Rolim de Freitas. “A lei de navegação, as legislações tributárias, cambiais e trabalhistas deveriam estar alinhadas com as decisões políticas. Muitas oportunidades são geradas por conta destas decisões.”. Freitas citou a Coréia e a China como exemplos de países que contam com políticas voltadas às necessidades específicas do segmento.


O dia de debates foi encerrado pelo representante da ABEAM, Adalberto Luiz Renaux Souza, que falou sobre o papel das associações na resolução dos problemas com as empresas. De acordo com ele, a reativação da construção naval no país trouxe vagas adicionais para 1,5 mil marítimos.
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