Rio Pipeline 2013

Tecnologia com fibra ótica aumenta desempenho do gasoduto de Camisea

A TGP (Transportadora de Gás do Peru), por meio da Companhia Operadora de Gás do Amazonas (COGA), promete colocar em funcionamento, ainda este ano, um sistema inovador de monitoramento de danos causados por terceiros a gasodutos. O projeto, que está em fase de licitaç&ati

Redação TN/ Ascom Rio Pipeline 2013
25/09/2013 14:52
Visualizações: 117 (0) (0) (0) (0)
A TGP (Transportadora de Gás do Peru), por meio da Companhia Operadora de Gás do Amazonas (COGA), promete colocar em funcionamento, ainda este ano, um sistema inovador de monitoramento de danos causados por terceiros a gasodutos. O projeto, que está em fase de licitação, será implantado no gasoduto de Camisea, o único em operação no Peru. A ideia é que a comunicação dos riscos se dê por meio de fibra ótica, o que, de acordo com Carlos Del Rio Astorayme, da COGA, deve tornar o processo mais rápido e eficaz. “Esperamos que até dezembro consigamos monitorar as ações em um raio de pelo menos 100 quilômetros”, conta Astorayme, durante apresentação na Rio Pipeline 2013. 


Localizado na região Centro-Sul do Peru, entre a cidade de Cusco e a costa do Pisco, o gasoduto sofre com a rasa legislação e com a falta de conscientização da população, ressalta Astorayme. Segundo ele, construções, plantações e escavações são alguns dos motivos mais comuns de ameaças de danos ao gasoduto, que tem mais de 500 quilômetros de extensão. “Também acontecem tentativas de furtos de óleo, o que, além de prejudicar o gasoduto em si, põe em risco a população”, salienta. Hoje, a TGP conta com programas de conscientização e prevenção desses riscos, além de uma equipe de patrulhamento que monitora periodicamente alguns trechos do gasoduto. “No ano passado contabilizamos 481 casos de riscos, sendo que, destes, 84 se encaixam na categoria de prioridade 1, na qual é preciso agir quase que imediatamente por conta da iminência da ameaça”, explica. 


Monitoramento de risers

A Petrobras também traz inovações para o campo de dutos submarinos. Tecnologias para melhorar o funcionamento dos risers, dutos em elevação, tem sido estudadas e colocadas em prática pela companhia. Marcelo Brack, da área de Exploração & Produção da empresa, destacou a necessidade de atenção com o aumento da pressão na capa externa dos dutos, que eventualmente pode causar ruptura na estrutura dos risers. E explicou que para evitar esse tipo de contratempo é fundamental ter um sistema de alívio prévio. “O mais importante é equacionar a pressão de abertura da válvula e a capacidade da camada externa de se deformar. A maior preocupação é não provocar a corrosão por penetração de água marinha“, explica Brack. 


Já Rafael dos Santos, também da Petrobras, tratou da avaliação dos risers em zonas de variação de marés. O palestrante mostrou que a corrosão é a principal causa de falhas e que, no Golfo do México, por exemplo, 92% das corrosões em risers são externas. Para diminuir e avaliar esses danos, foram propostas e avaliadas diversas soluções, entre elas ondas guiadas, sondas PEC e o sistema SOLFEC (Corrente Saturada de Baixa Frequência).  Rafael explicou as vantagens e desvantagens de cada sistema. “Ondas guiadas fazem uma varredura rápida que pode ser realizada com o equipamento em operação. Mas são atrativas apenas para risers de baixa viscosidade. Já as sondas PEC não precisam de contato direto com a superfície do tubo. Só que são as que têm maior influência do revestimento da detectabilidade de danos”, diz Rafael, que exaltou as qualidades do sistema SOLFEC:


“Apesar de precisar de calibragem constante, percorre oito metros em até 20 segundos. E já é capaz de definir se o problema é interno ou externo. Além disso, detecta qualquer defeito acima de 40 milímetros, independentemente da espessura. E busca até 200 metros de profundidade”, concluiu.

 
Mais Lidas De Hoje
veja Também
Oportunidade
Subsea7 abre Programa de Estágio 2025 para diversas áreas
09/12/24
Etanol
Anidro sobe 3,93% na semana; Hidratado valoriza 0,31%
09/12/24
PD&I
SENAI CIMATEC inaugura planta para produção de nós sísmi...
06/12/24
Energia Elétrica
CCEE e ANEEL realizam leilões de energia que economizarã...
06/12/24
Bahia Oil & Gas Energy
Bahia Oil & Gas Energy 2025 terá espaço voltado para fin...
06/12/24
Mossoró Oil & Gas Expo
PetroReconcavo destaca liderança e compromisso com o mer...
06/12/24
Offshore
IBP, Petrobras e Sinaval discutem oportunidades para o m...
06/12/24
Internacional
Petrobras e Ecopetrol confirmam a maior descoberta de gá...
05/12/24
Petrobras
Petronect será o portal oficial para compras e contrataç...
05/12/24
Evento
PPSA poderá arrecadar mais de R$ 500 bilhões com a comer...
05/12/24
Estudo
Firjan SENAI SESI lança novo estudo de Petroquímica e Fe...
05/12/24
Pessoas
ALE Combustíveis anuncia mudança na gestão da companhia
05/12/24
Bacia de Campos
PRIO anuncia conclusão da aquisição de 40% do Campo de P...
05/12/24
Encontro
IBP promove 26º Encontro do Asfalto
05/12/24
IBP
A necessária aprovação da regulação de Eólicas Offshore
05/12/24
Evento
PPSA vai comercializar 78 milhões de barris de petróleo...
05/12/24
Mossoró Oil & Gas Expo
Implementos São Paulo é destaque na Mossoró Oil & Gas Energy
05/12/24
Energia Elétrica
CCEE, ONS e EPE divulgam previsão de carga Para o PLAN 2...
04/12/24
Transição Energética
Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten) é...
04/12/24
Geologia
Junto com a ANP o Serviço Geológico do Brasil (SGB) irá ...
03/12/24
Lubrificantes
Vibra dobra capacidade da fábrica de lubrificantes e in...
03/12/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

21