Rio Pipeline 2013

Tecnologia com fibra ótica aumenta desempenho do gasoduto de Camisea

TGP promete colocar sistema em funcionamento, ainda este ano.

Redação TN/ Ascom Rio Pipeline
25/09/2013 13:09
Tecnologia com fibra ótica aumenta desempenho do gasoduto de Camisea Imagem: IBP/Somafoto Visualizações: 137 (0) (0) (0) (0)

 

Sistema de fibra ótica inovador deve melhorar o desempenho do gasoduto de Camisea, no Peru
A TGP (Transportadora de Gás do Peru), por meio da Companhia Operadora de Gás do Amazonas (COGA), promete colocar em funcionamento, ainda este ano, um sistema inovador de monitoramento de danos causados por terceiros a gasodutos. O projeto, que está em fase de licitação, será implantado no gasoduto de Camisea, o único em operação no Peru. A ideia é que a comunicação dos riscos se dê por meio de fibra ótica, o que, de acordo com Carlos Del Rio Astorayme, da COGA, deve tornar o processo mais rápido e eficaz. “Esperamos que até dezembro consigamos monitorar as ações em um raio de pelo menos 100 quilômetros”, conta Astorayme, durante apresentação na Rio Pipeline Conference & Exposition 2013, evento organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis – IBP. 
Localizado na região Centro-Sul do Peru, entre a cidade de Cusco e a costa do Pisco, o gasoduto sofre com a rasa legislação e com a falta de conscientização da população, ressalta Astorayme. Segundo ele, construções, plantações e escavações são alguns dos motivos mais comuns de ameaças de danos ao gasoduto, que tem mais de 500 quilômetros de extensão. “Também acontecem tentativas de furtos de óleo, o que, além de prejudicar o gasoduto em si, põe em risco a população”, salienta. Hoje, a TGP conta com programas de conscientização e prevenção desses riscos, além de uma equipe de patrulhamento que monitora periodicamente alguns trechos do gasoduto. “No ano passado contabilizamos 481 casos de riscos, sendo que, destes, 84 se encaixam na categoria de prioridade 1, na qual é preciso agir quase que imediatamente por conta da iminência da ameaça”, explica. 
 Monitoramento de risers
A Petrobras também traz inovações para o campo de dutos submarinos. Tecnologias para melhorar o funcionamento dos risers, dutos em elevação, tem sido estudadas e colocadas em prática pela companhia. Marcelo Brack, da área de Exploração & Produção da empresa, destacou a necessidade de atenção com o aumento da pressão na capa externa dos dutos, que eventualmente pode causar ruptura na estrutura dos risers. E explicou que para evitar esse tipo de contratempo é fundamental ter um sistema de alívio prévio. “O mais importante é equacionar a pressão de abertura da válvula e a capacidade da camada externa de se deformar. A maior preocupação é não provocar a corrosão por penetração de água marinha“, explica Brack. 
Já Rafael dos Santos, também da Petrobras, tratou da avaliação dos risers em zonas de variação de marés. O palestrante mostrou que a corrosão é a principal causa de falhas e que, no Golfo do México, por exemplo, 92% das corrosões em risers são externas. Para diminuir e avaliar esses danos, foram propostas e avaliadas diversas soluções, entre elas ondas guiadas, sondas PEC e o sistema SOLFEC (Corrente Saturada de Baixa Frequência).  Rafael explicou as vantagens e desvantagens de cada sistema. “Ondas guiadas fazem uma varredura rápida que pode ser realizada com o equipamento em operação. Mas são atrativas apenas para risers de baixa viscosidade. Já as sondas PEC não precisam de contato direto com a superfície do tubo. Só que são as que têm maior influência do revestimento da detectabilidade de danos”, diz Rafael, que exaltou as qualidades do sistema  SOLFEC:
“Apesar de precisar de calibragem constante, percorre oito metros em até 20 segundos. E já é capaz de definir se o problema é interno ou externo. Além disso, detecta qualquer defeito acima de 40 milímetros, independentemente da espessura. E busca até 200 metros de profundidade”, concluiu.

A TGP (Transportadora de Gás do Peru), por meio da Companhia Operadora de Gás do Amazonas (COGA), promete colocar em funcionamento, ainda este ano, um sistema inovador de monitoramento de danos causados por terceiros a gasodutos. O projeto, que está em fase de licitação, será implantado no gasoduto de Camisea, o único em operação no Peru. A ideia é que a comunicação dos riscos se dê por meio de fibra ótica, o que, de acordo com Carlos Del Rio Astorayme, da COGA, deve tornar o processo mais rápido e eficaz. “Esperamos que até dezembro consigamos monitorar as ações em um raio de pelo menos 100 quilômetros”, conta Astorayme, durante apresentação na Rio Pipeline 2013. 


Localizado na região Centro-Sul do Peru, entre a cidade de Cusco e a costa do Pisco, o gasoduto sofre com a rasa legislação e com a falta de conscientização da população, ressalta Astorayme. Segundo ele, construções, plantações e escavações são alguns dos motivos mais comuns de ameaças de danos ao gasoduto, que tem mais de 500 quilômetros de extensão. “Também acontecem tentativas de furtos de óleo, o que, além de prejudicar o gasoduto em si, põe em risco a população”, salienta. Hoje, a TGP conta com programas de conscientização e prevenção desses riscos, além de uma equipe de patrulhamento que monitora periodicamente alguns trechos do gasoduto. “No ano passado contabilizamos 481 casos de riscos, sendo que, destes, 84 se encaixam na categoria de prioridade 1, na qual é preciso agir quase que imediatamente por conta da iminência da ameaça”, explica. 


Monitoramento de risers

A Petrobras também traz inovações para o campo de dutos submarinos. Tecnologias para melhorar o funcionamento dos risers, dutos em elevação, tem sido estudadas e colocadas em prática pela companhia. Marcelo Brack, da área de Exploração & Produção da empresa, destacou a necessidade de atenção com o aumento da pressão na capa externa dos dutos, que eventualmente pode causar ruptura na estrutura dos risers. E explicou que para evitar esse tipo de contratempo é fundamental ter um sistema de alívio prévio. “O mais importante é equacionar a pressão de abertura da válvula e a capacidade da camada externa de se deformar. A maior preocupação é não provocar a corrosão por penetração de água marinha“, explica Brack. 


Já Rafael dos Santos, também da Petrobras, tratou da avaliação dos risers em zonas de variação de marés. O palestrante mostrou que a corrosão é a principal causa de falhas e que, no Golfo do México, por exemplo, 92% das corrosões em risers são externas. Para diminuir e avaliar esses danos, foram propostas e avaliadas diversas soluções, entre elas ondas guiadas, sondas PEC e o sistema SOLFEC (Corrente Saturada de Baixa Frequência).  Rafael explicou as vantagens e desvantagens de cada sistema. “Ondas guiadas fazem uma varredura rápida que pode ser realizada com o equipamento em operação. Mas são atrativas apenas para risers de baixa viscosidade. Já as sondas PEC não precisam de contato direto com a superfície do tubo. Só que são as que têm maior influência do revestimento da detectabilidade de danos”, diz Rafael, que exaltou as qualidades do sistema SOLFEC:


“Apesar de precisar de calibragem constante, percorre oito metros em até 20 segundos. E já é capaz de definir se o problema é interno ou externo. Além disso, detecta qualquer defeito acima de 40 milímetros, independentemente da espessura. E busca até 200 metros de profundidade”, concluiu.

 

*Na foto (da esquerda para a direita): Osório Gonçalves (Petrobras Transporte), Guy Desjardin (desjardin Integrity), e Carlos del Rio Astorayme (COGA).

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Apoio Offshore
OceanPact assina contrato de R$ 697 milhões com Petrobra...
20/12/24
Curso
Firjan SENAI e PRIO promovem Hackathon Reação Offshore
20/12/24
Parceria
Petrobras assina Protocolo de Intenções com a CSN
20/12/24
Petrobras
Unidade de SNOX na RNEST entra em operação
20/12/24
Etanol
Câmara aprova programa de incentivo a fontes renováveis ...
20/12/24
Evento
Transformação Digital na indústria offshore: como Dados,...
20/12/24
Energia Solar
Eneva declara comercialização total de Futura com novo c...
19/12/24
Negócio
PetroReconcavo avança em compra de 50% de infraestrutura...
19/12/24
Gás Natural
Eneva assina primeiro contrato de suprimento industrial ...
18/12/24
Canadá
CCBC abre escritório em Fortaleza para contribuir com a ...
18/12/24
Rio de Janeiro
Naturgy e Petrobras firmam acordo para nova redução do p...
18/12/24
Prêmio ANP de Inovação Tecnológica
Shell Brasil vence Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 20...
17/12/24
Usinas Flexíveis
Confiabilidade do sistema elétrico dependerá de sistemas...
17/12/24
Brasil
PLP 68/2024: grave desequilíbrio no mercado de petróleo ...
17/12/24
Drilling
Constellation anuncia contrato de US$ 528 milhões com a ...
17/12/24
Combustíveis
Gasolina volta a subir após três meses de estabilidade, ...
17/12/24
Resultado
Shell NXplorers encerra sua 8ª edição no Brasil com resu...
17/12/24
Combustíveis
PLP 68/2024 : Regulamentação da Reforma Tributária Exten...
16/12/24
Pré-Sal
FPSO Alexandre de Gusmão sai da China a caminho do Brasi...
16/12/24
Margem Equatorial
Petrobras usará tecnologia da Nasa para monitorar a Marg...
16/12/24
PPSA
Produção de petróleo da União ultrapassa 100 mil bpd em ...
16/12/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

21