Comgás

Tarifa do gás vai cair até 30% em São Paulo

Jornal do Commercio
29/05/2009 06:44
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As tarifas cobradas pela Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) ficarão um pouco mais baratas a partir desse domingo. Segundo a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), o processo de revisão tarifária, que será concluído nesta sexta-feira, deverá representar até 30% de redução no preço de algumas classes de consumo.

 

É o caso dos pequenos industriais que consomem até 50 mil metros cúbicos (m³) do combustível por mês, diz o diretor da área de gás da agência, Zevi Kann. Ele explica que, para o industrial que consome acima desse nível, o corte deverá ficar em torno de 17%.

 

Na classe residencial, o recuo será um pouco menor, entre 7% e 8%. A expectativa para o Gás Natural Veicular (GNV) é de queda de 15% para os postos de combustíveis - o repasse para o consumidor depende de cada estabelecimento. Zevi esclarece, entretanto, que esses percentuais podem sofrer alguns pequenos ajustes na divulgação do resultado previsto para esta sexta-feira no Diário Oficial do Estado. "Mas as possíveis mudanças não serão expressivas", diz ele.

 

 

A revisão tarifária é um processo que acontece a cada cinco anos para fazer o reposicionamento dos valores das tarifas das distribuidoras. O objetivo é repassar para o consumidor os ganhos ou perdas de produtividade. No caso da Comgás, a Arsesp vai repassar não apenas os ganhos de produtividade como a queda no preço do gás natural verificada nos últimos meses a exemplo do que ocorreu com o preço do petróleo, explica.

 

Segundo Zevi, os cálculos da revisão também levam em conta a taxa média do custo de capital, os investimentos previstos para os próximos cinco anos, os custos operacionais e a expectativa de expansão do mercado. Com base nessas variáveis, a Arsesp decidiu considerar um volume menor de investimento da Comgás para os próximos cinco anos.

 

O plano inicial da empresa era renovar 600 quilômetros de rede, mas a agência apenas incluiu no processo 150 quilômetros. Isso significa reduzir de R$ 3,2 bilhões para R$ 1,8 bilhão o volume de recursos aplicados nas instalações. "É preciso entender que nem todo investimento é produtivo. Isso elevaria de forma significativa as tarifas", disse Zevi.

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