Petroquímica

Suzano tem receita líquida de R$ 820 milhões no primeiro semestre

Ebitda e lucro líquido apresentam quedas de 17,3% e 8,4% respectivamente no primeiro semestre. Desempenho da empresa foi influenciado por queda de consumo de resinas no mercado internacional e por alta dos juros no mercado local, que provocou retração no setor industrial.

Redação
11/08/2005 03:00
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A Suzano Petroquímica – controladora das empresas Rio Polímeros, Polibrasil Resinas, Petroflex Indústria e Comércio e Politeno Indústria e Comércio – obteve a receita líquida de R$ 820 milhões no primeiro semestre deste ano. O resultado é 15,3% superior que o alcançado no mesmo período do ano passado e consta no relatório divulgado pela empresa nesta quarta-feira (10/08) sobre o desempenho do segundo trimestre. Entre abril e junho deste ano, a Suzano Petroquímica apresentou Ebitda (geração de caixa) de R$ 27,4 milhões, ficando 48,9% menor em relação ao segundo trimestre de 2004. No primeiro semestre deste ano o indicador apresentou queda de 17,3%, somando R$ 81,6 milhões. O lucro líquido totalizou R$ 41,5 milhões (-8,4%) no semestre e R$ 14,4 milhões (-44,3%) no segundo trimestre.

A receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 419,7 milhões no segundo trimestre, 4,6% superior à verificada em igual período de 2004. De acordo com a empresa, esse resultado teve como principal fator os preços médios mais altos neste trimestre em relação ao segundo trimestre do ano passado, apesar da redução de 4,8% no volume de vendas consolidado total das empresas controladas, especialmente pela Polibrasil.

Na análise do mercado no primeiro semestre deste ano, a empresa destaca que o período foi marcado pelo consumo de estoques de resinas formados no final do ano passado pelas empresas transformadoras. Esse fato, aliado à temporária interrupção das compras de resinas pelas China, contribuiu, segundo a empresa, para a retração das vendas mundiais de termoplásticos e, consqüentemente, para a redução de preços nos preços internacionais. No Brasil foi observado um comportamento similar à conjuntura internacional, sendo que a elevação das taxas de juros também impactaram a atividade petroquímica local. Importantes segmentos onde as resinas termoplásticas são largamente utilizadas – como as indústrias de alimentícia e de bens de consumo – apresentaram retração na atividade em relação ao mesmo período de 2004, segundo informações do IBGE.

Entre os destaques da primeira metade do ano está a assinatura, em 25 de julho do acordo definitivo e vinculante para a compra da participação da Basell na Polibrasil, considerado pela Suzano Petroquímica um passo importante na realização de sua estratégia de se consolidar como um importante agente do setor no país. Outro acontecimento importante foi a inaguração da Rio Polímeros (Riopol), no final de junho. A empresa está em pleno processo de partida, implementando ajustes finais, com o início da produção de eteno para a segunda quinzena de agosto e a produção de polietilenos para o início de setembro. A Riopol chega ao mercado com uma carteira de 300 clientes, conquistados durante o pré-marketing, incluindo os principais transformadores do país, concentratos nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

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