A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) planeja um pólo gás-químico para a região, que vai receber investimentos de US$ 1,1 bilhão e gerar receita de US$ 2 bilhões, com cerca de 40 mil vagas indiretas abertas. A idéia é aproveitar o gás natural produzido pela Petrobra
Agência EstadoA Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) planeja um pólo gás-químico para a região, que vai receber investimentos de US$ 1,1 bilhão e gerar receita de US$ 2 bilhões, com cerca de 40 mil vagas indiretas abertas.
A idéia é aproveitar o gás natural produzido pela Petrobras em Urucu e que vai chegar à capital amazonense com a conclusão do gasoduto Coari-Manaus, prevista para o final de 2008. Segundo o coordenador de estudos econômicos da Suframa, José Alberto Machado, o pólo pode gerar até oito mil empregos diretos em sua implantação e dois mil durante as operações.
O pólo será composto por quatro plantas distintas, sendo uma de produção de etano a partir do craqueamento de parte dos cinco milhões de metros cúbicos de gás natural por dia que serão destinados à indústria. O volume de gás corresponde à metade da vazão do gasoduto Coari-Manaus. A outra metade será destinada à geração de energia nas usinas térmicas da região, hoje movidas com óleo combustível e óleo diesel.
A segunda planta será destinada à produção de etilbenzeno, matéria-prima para os estirenos que produzem o plástico. Segundo Machado, já existem empreendedores interessados em instalar unidades produtoras de componentes para a indústria plástica. Uma terceira planta vai sediar a fabricação do gás metano, que será destinado em parte para uma planta de biodiesel sob a forma de metanol, e em parte para a exportação. A quarta e última planta, explicou, vai utilizar ainda parte do gás metano para produção de fertilizantes.
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