Hidrelétricas

Suez quer projetos para usinas de médio porte

Jornal do Commercio
09/09/2009 03:28
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Maior investidor privado no Brasil no setor de geração de energia elétrica, o grupo francês GDF Suez, controlador da Tractebel Energia, reclamou ontem da falta de projetos para a concessão de hidrelétricas de médio porte. Segundo o diretor de Negócios da GDF no Brasil, Gil Maranhão Neto, os investimentos do grupo e de outras empresas no setor de energia poderiam ser bastante ampliados se o governo priorizasse também projetos de hidrelétricas de médio porte, com capacidade de geração de energia entre 800 megawatts e 1 mil megawatts (MW).


"O Brasil tem optado por mega-hidrelétricas", disse Maranhão, após participar do I Fórum de Sustentabilidade, organizado pela Câmara de Comércio França-Brasil. "Sobra dinheiro do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que não está sendo utilizado por falta de projetos", acrescentou o diretor da GDF.


Na avaliação de Maranhão Neto, uma prova da falta de projetos é o fato de que os mais recentes leilões de energia nova foram para termelétricas, movidas a óleo e a carvão, com geração de energia suja.


O grupo escolheu o Brasil, os Estados Unidos e a Tailândia como os três países de maior interesse na estratégia de investimentos fora da Europa. Entre as razões da opção pelo Brasil, o diretor destacou o respeito às regras. Em 12 anos, o grupo aumentou em 100% a sua capacidade de geração de energia no Brasil. Hoje, a sua capacidade é de 7.490 MW em operação e 4.500 MW em construção.


Com investimentos previstos no País de R$ 6 bilhões no período de 2009 a 2011 - entre eles, a Usina de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia -, o grupo GDF Suez está fazendo estudos para definir se participa ou não dos leilões para a construção de Belo Monte, Tapajós e Teles-Pires. "Esses projetos estão no nosso radar", afirmou o diretor.


Ele considera que o projeto relativo à usina de Belo Monte está caminhando bem e que o leilão deverá se realizar ainda este ano, como previsto pelo governo. Segundo Maranhão, o grupo, mesmo com a crise econômica, não interrompeu investimentos. "Nosso negócio é de longo prazo", afirmou.


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