Os fornecedores estão mais sensíveis à demanda do mercado. Esta é a avaliação de algumas empresas-âncoras que participaram da rodada de negócios da Niterói Fenashore, organizada pela Organização Nacional da Indústria
RedaçãoOs fornecedores estão mais sensíveis à demanda do mercado. Esta é a avaliação de algumas empresas-âncoras que participaram da rodada de negócios da Niterói Fenashore, organizada pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena e Média Empresa (SEBRAE). Fernando Quintas, representante da americana El Paso, vê um movimento interessante no setor: “A indústria força dos dois lados. Pequenos e médios fornecedores estão se capacitando, preocupando-se com aspectos como segurança e obtenção de certificados de qualidade para vender seus produtos”.
Os números confirmam: este ano, a expectativa de negócios para os próximos 12 meses é de 96,5 milhões de reais. O volume é cerca de 13% acima da edição passada da Fenashore, em 2007, mesmo com uma seleção mais rigorosa da oferta de serviços. Foram 322 reuniões, sendo que 85% das empresas-âncoras anunciaram acordos.
Houve muitas boas surpresas. Alguns setores que enfrentam gargalo na oferta de serviços tiveram sua demanda atendida: “As reuniões estão sendo mais bem aproveitadas. O mercado está comprometido em aumentar em quantidade e diversidade a oferta de produtos. A Niterói Fenashore nos ajudou a encontrar parceiros de pequeno e médio porte, o que costuma ser mais complicado no dia-a-dia”, disse Wolney Teixeira de Souza, gerente do departamento de compras do Atlântico Sul. “Tivemos contato com possíveis parceiros de áreas de atendimento e alimentos e até equipamentos específicos para nossos navios”, concluiu.
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