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Submarino que explora o limite da vida deixa o Porto de Santos

O Yokosuka seguiu viagem para o Porto do Rio de Janeiro, onde irá abastecer e, em seguida, partirá para o Caribe. O Brasil é um dos quatros pontos de pesquisa da expedição que saiu do Japão e já passou pelo Oceano Índico Central e vai passar pe

A Tribuna
28/05/2013 16:51
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O navio japonês Yokosuka, que transporta o minissubmarino Shinkai 6500, deixou o Porto de Santos na tarde de segunda-feira (27). A embarcação abriga a expedição Quest for the Limit of Life (Quelle 2013) - Busca pelo limite da vida em português - que, desde janeiro, está percorrendo os oceanos. O objetivo da operação é mapear os limites habitáveis do planeta e as estratégias de sobrevivência singulares em ambientes extremos.

O Yokosuka seguiu viagem para o Porto do Rio de Janeiro, onde irá abastecer e, em seguida, partirá para o Caribe. O Brasil é um dos quatros pontos de pesquisa da expedição que saiu do Japão e já passou pelo Oceano Índico Central e vai passar pelo Mar do Caribe (região das Ilhas Cayman) e pelo Pacífico (região de Tonga).

Seis cientistas brasileiros, sendo quatro biólogos e dois geógrafos, participam da expedição. Eles se juntaram aos pesquisadores japoneses em abril na África do Sul, com a missão de mergulhar em regiões inexploradas do leito oceânico do Atlântico Sul.

A Quest for the Limit of Life está estimada em R$ 130 milhões e deve durar até o final do ano na busca por fontes hidrotermais, formas oceânicas profundas e outros ambientes de condições extremas, principalmente no Hemisfério Sul, onde há carência de informações científicas sobre esses ambientes, em comparação com o Hemisfério Norte.


Minissubmarino

O minissubmarino Shinkai 6500 é uma cápsula pressurizada de titânio com dois metros de diâmetro, três janelinhas de resina transparente e paredes com 7,3 centímetros de espessura, com capacidade para três tripulantes (um pesquisador e dois pilotos).

O Shinkai é o submersível tripulado com maior limite de profundidade no mundo, podendo chegar a 6.500 mil metros - duas vezes e meia a altura da montanha mais alta do Brasil, o Pico da Neblina. Alimentado por uma bateria de lithium, o minissubmarino tem uma autonomia de cinco dias debaixo d'água.
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