<P>Depois de um ano de paralisação, a empresa potiguar Mhag Mineração está retomando as operações do seu terminal de minério de ferro no Complexo Industrial e Portuário de Suape (PE). Uma carga de 1,5 mil toneladas, trazida em 30 vagões da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), chegou n...
Da RedaçãoDepois de um ano de paralisação, a empresa potiguar Mhag Mineração está retomando as operações do seu terminal de minério de ferro no Complexo Industrial e Portuário de Suape (PE). Uma carga de 1,5 mil toneladas, trazida em 30 vagões da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), chegou nesta sexta-feira a Suape.
“A volta da Mhag vai contribuir bastante para alavancar a movimentação no porto e incrementar nossos projetos de diversificação do mix de cargas de Suape”, afirma o diretor de Gestão Portuária de Suape, João Poggi Neto. A movimentação das minas até o porto deverá ficar em média em 2 mil toneladas diárias, já que a Mhag vai exportar, a partir de março próximo, 60 mil toneladas mensais para um país do Oriente Médio. A empresa não revela o destino do produto e muito menos o importador, por questões de estratégia comercial. Esse contrato, de 360 mil toneladas, vai até agosto.
A empresa sustenta que não vai se limitar a esse volume. “Estamos em fase de fechamento de outros contratos com o mesmo importador e que prevêem remessas, inicialmente, para todo o ano de 2007. Mas o que está em jogo é a consolidação do negócio por vários anos”, explica o gerente de Logística e Porto da Mhag, Guilherme Pinheiro.
Ele ressalta a importância do uso do modal ferroviário para o transporte de granéis sólidos no Nordeste. “Estamos dando nossa contribuição para a retomada do modal na região e para a viabilização, no futuro, da Ferrovia Transnordestina”, frisa. Pinheiro destaca que a Mhag investiu R$ 6 milhões na construção de um terminal ferroviário de transbordo no município de Juazeirinho (PB).
O minério é escoado, por rodovias, das minas, localizadas na região de Jucurutu (RN). São 180 quilômetros de estradas até Juazeirinho e outros 350 quilômetros de ferrovia da Paraíba até Suape. A operação logística multi-modal permite uma redução de custos, no momento, de 20% em relação ao uso do transporte rodoviário das minas até o terminal portuário, em que foram investidos R$ 12 milhões. “Essa economia deveria chegar a 50%, o que não vem sendo possível ainda devido à situação precária da malha ferroviária regional. Esperamos que isso mude com os investimentos previstos para a malha”, defende o gerente.
A Mhag realizou sua primeira e única exportação em janeiro de 2006, de 75 mil toneladas para a China. As remessas para fora do Brasil foram suspensas devido à destruição, por temporais, da malha rodoviária na região de Jucurutu, o que impediu o transporte do minério para Suape. Durante esse período, a empresa vendeu apenas para o mercado interno.
Fonte: Ascom Suape
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