<P>O território expandido do Complexo Industrial e Portuário de Suape precisará de investimentos estimados em R$ 707 milhões em obras de infra-estrutura para ter uma ocupação sustentável com os novos empreendimentos que estão chegando ao local, como o estaleiro da empresa Camargo Corrêa e a...
Jornal do Commércio – PEO território expandido do Complexo Industrial e Portuário de Suape precisará de investimentos estimados em R$ 707 milhões em obras de infra-estrutura para ter uma ocupação sustentável com os novos empreendimentos que estão chegando ao local, como o estaleiro da empresa Camargo Corrêa e a refinaria de petróleo da Petrobras. A implantação dos empreendimentos resultará numa maior quantidade de pessoas na área e também em maior quantidade de carga. Hoje, Suape se espalha pelo Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. A expansão - o território expandido - incluiria também os municípios de Jaboatão dos Guararapes, Moreno e Escada.
Esta estimativa inclui obras de infra-estrutura nos setores viários, de abastecimento de água e esgotamento sanitário e estão no estudo Território Estratégico de Suape - Diretrizes Para uma Ocupação Sustentável que foi feito pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisa de Pernambuco (Condepe -Fidem) e apresentado ontem na reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana (Coderm).
Dos R$ 707 milhões previstos, R$ 371,2 milhões seriam gastos em obras viárias, que têm como finalidade melhorar o trânsito daquela região, o que traria impacto no transporte, escoamento de cargas e no turismo.
No estudo, os técnicos citaram algumas obras principais, como o anel viário da Região Metropolitana do Recife (RMR), a duplicação da PE-60 no trecho que liga a entrada de Suape até São José da Coroa Grande e a implantação da Via Metropolitana Sul, que é a continuação da Via Mangue. As três obras custarão, respectivamente, R$ 108 milhões, R$ 34,7 milhões e R$ 39,3 milhões.
O anel viário terá uma extensão de 72,7 quilômetros, começando na BR-101 Norte, em Igarassu, e vai até a PE-60 na cidade de Ipojuca. Depois da sua construção, a carga que vier de Maceió para João Pessoa não passaria mais pelo Recife, como ocorre atualmente.
O estudo estimou também um investimento de R$ 291 milhões para as obras de abastecimento de água e R$ 45 milhões para o setor de esgotamento sanitário, incluindo Porto de Galinhas. É importante planejar para que este crescimento ocorra de forma sustentável, disse a coordenadora do Projeto Estratégico de Suape no Condepe, Antonia Santamaria.
Também são citadas obras que devem ser implantadas para fazer o tratamento dos resíduos sólidos no território expandido de Suape. As obras citadas no estudo podem ser feitas por etapas, porque elas traçam cenários que podem ocorrer em 2008, 2010 e até 2015. Para elaborar o trabalho, foram feitas reuniões com a participação de representantes dos cinco municípios envolvidos, da administração de Suape, do Metrô do Recife e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).
Fonte: Jornal do Commércio – PE
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