<P>O Governo do Estado e a Petrobras acertaram, ontem, as obras essenciais e o cronograma de desembolso de recursos para a Refinaria Abreu e Lima, que começará a ser instalada no Complexo Industrial Portuário de Suape a partir do segundo semestre deste ano. De acordo com a lista de ações priori...
Folha de PernambucoO Governo do Estado e a Petrobras acertaram, ontem, as obras essenciais e o cronograma de desembolso de recursos para a Refinaria Abreu e Lima, que começará a ser instalada no Complexo Industrial Portuário de Suape a partir do segundo semestre deste ano. De acordo com a lista de ações prioritárias, será preciso investir R$ 140,7 milhões. Como só há R$ 14,1 milhões com rubrica no Orçamento Geral do Estado, o desafio será obter os R$ 126,6 milhões restantes, já que no Orçamento Geral da União deste ano só constam R$ 66 milhões para o complexo.
Para 2007, está agendada a transferência da linha de alta tensão de energia, ao custo de R$ 6,8 milhões. A dragagem do canal de acesso e bacia de evolução do píer petroleiro só deve sair do papel a partir de 2008, sendo concluída em 2009, por R$ 60 milhões. Para 2009, também estão marcadas a construção do píer petroleiro (R$ 10 milhões) e a duplicação da avenida portuária (R$ 7 milhões). Em 2010, serão mais 34,5 milhões e, em 2011, outros R$ 22,3 milhões só para a duplicação da avenida principal de acesso e do tronco distribuidor rodoviário sul.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho, disse que foi acertada a constituição de um grupo de trabalho para aprofundar os estudos para as operações de recebíveis. Se a proposta der certo, o píer deverá ser o primeiro contemplado. “O píer é a necessidade mais próxima da partida da refinaria. Como a Petrobras vai gerar um fluxo de caixa, Suape pode captar recursos em instituições financeiras”, comentou o coordenador do comitê técnico da refinaria, Ricardo Barreto.
Coelho informou que outra fonte de recursos pode vir da volta da importação de Gás Liqüefeito de Petróleo (GLP) feita pela Petrobras via Suape. Desde novembro, a Secretaria da Fazenda editou um decreto permitindo o diferimento de ICMS para atrair a operação novamente, mas a petrolífera ainda não retornou aos patamares anteriores.
De acordo com o gerente de operações do porto, Sidney Aires, entre 2002 e 2003 a Petrobras trabalhava com 40 milhões de quilos do GLP via Suape. No mês passado não foram nem dez milhões. O mais importante é viabilizarmos o retorno das importações, o que pode trazer um acréscimo de R$ 4 milhões a R$ 5 milhões de ICMS.
Fonte: Folha de Pernambuco
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