Petróleo

Suape insere PE na cadeia produtiva

Jornal do Commercio
12/09/2011 09:47
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Carro-chefe dos projetos estruturadores em Pernambuco, Suape é a entrada do estado na cadeia nacional de petróleo, que já representa 60% dos investimentos industriais no país. Com o pré-sal, o Brasil está entre os maiores produtores mundiais de petróleo. Inserir Pernambuco nesse mercado é a oportunidade de impulsionar o PIB estadual, que deve triplicar nos próximos 25 anos.

A Refinaria do Nordeste Abreu e Lima (Rnest), maior emprendimento do Complexo de Suape, é um exemplo dessa inserção. Na última sexta-feira (9), finalmente foi anunciado o acordo estabelecido entre o Brasil e a Venezuela. Além da Petrobras, agora a estatal venezuelana PDVSA vai entrar com investimentos na construção da refinaria, que está com 35% das obras concluídas.

“Mesmo sem ter poços de petróleo, Pernambuco atrelou sua economia a essa matriz energética com a refinaria e a petroquímica”, destaca o consultor Francisco Cunha, da Consultoria TGI. De acordo com a Consultoria IHS Cera, o Brasil lidera o ranking mundial das maiores descobertas de petróleo, que deve se manter entre as principais matrizes energéticas do mundo nos próximos 50 anos.

Pelas projeções do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o país deve crescer a um ritmo de 5,8% ao ano até 2015, enquanto o crescimento da economia mundial deve ser de 3,5%.

Com um investimento estimado em mais de R$ 21 bilhões, a Rnest deve ficar pronta em 2013. Pelo acordo firmado em 2005 entre a Petrobras e a PDVAS, a estatal brasileira entraria com 60% dos investimentos para a construção da fábrica, enquanto a estatal venezuelana investiria 40%.

Entretanto, até agora apenas a Petrobras entrou com recursos, tendo feito um empréstimo de R$ 10 bilhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A expectativa agora é que até a data-limite de 30 de novembro a PDVSA realize o depósito.

A refinaria deve começar processando 65 mil barris de petróleo por dia, sendo que metade de sua produção deve ser destinada à Venezuela. Além de coque, nafta e gás liquefeito de petróleo (gás de cozinha), a Rnest vai processar óleo diesel com baixo teor de enxofre, que vai representar 20% do consumo do país.

“A refinaria será a primeira unidade da Petrobras a adotar o sistema Snox, que retém o enxofre e o nitrogênio emitidos nos processos de refino”, enumera Marcelino Guedes, presidente da Rnest.
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