Embarcação é um dos recursos que serão colocados em prática durante a Avaliação Pré-operacional (APO), etapa final do processo de licenciamento para perfuração de poço em águas profundas.
Redação TN Petróleo, Agência PetrobrasA sonda de perfuração NS-42, afretada pela Petrobras, chegou à locação, no bloco FZA-M-59, em águas profundas do Amapá, na noite dessa segunda-feira, 18/8. A embarcação será utilizada durante a Avaliação Pré-Operacional (APO), que tem início previsto para o dia 24/8.
A APO é a última etapa do processo de licenciamento ambiental para perfuração de poço no bloco marítimo FZA-M-59, localizado a 175 quilômetros da costa do Amapá e distante mais de 500 quilômetros da foz do rio Amazonas. Durante o exercício, será avaliado pelo Ibama o atendimento pela Petrobras das ações previstas nos Planos de Proteção e Atendimento à Fauna e no Plano de Emergência. Por meio da simulação de uma ação de resposta a um acidente, o órgão avaliará aspectos como a eficiência dos equipamentos, agilidade, cumprimento dos tempos de atendimento à fauna previstos e comunicação com autoridades e partes interessadas.
O exercício envolverá mais de 400 pessoas e contará com recursos logísticos como embarcações de grande porte, helicópteros e a própria sonda de perfuração NS-42, que será posicionada no local onde o poço será perfurado. Por meio da APO, a Petrobras será capaz de demonstrar sua capacidade de atuar com prontidão e estará habilitada para receber a licença para perfuração do poço. Esse procedimento é semelhante ao realizado, em 2023, no offshore do Rio Grande do Norte, antes da licença de perfuração dos poços Pitu Oeste e Anhangá.
“Atuaremos nesse simulado com os rigorosos protocolos de segurança e prontidão que praticamos em todas as atividades da Petrobras. Estamos levando para o Amapá a maior estrutura de resposta a ocorrências já mobilizada pela companhia. A confirmação da existência de petróleo na Margem Equatorial poderá abrir uma importante fronteira energética para o país, que se desenvolverá de forma integrada com outras fontes de energia e contribuirá para que o processo de transição energética ocorra de forma justa, segura e sustentável”, afirma a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.
A atuação da Petrobras na Margem Equatorial, região que compreende a faixa litorânea entre o Amapá e o Rio Grande do Norte, é pautada no respeito à vida, às pessoas e ao meio ambiente. As atividades da Petrobras são realizadas sob protocolos rigorosos de responsabilidade social e ambiental e a companhia tem ampla e larga experiência técnica, adquirida ao longo de décadas atuando no offshore brasileiro, com reconhecimento mundial em Exploração e Produção em águas profundas.
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