As mineradoras anglo-australianas BHP Billinton e Rio Tinto, pressionadas pela oposição de autoridades reguladoras na Europa e na Ásia, cancelaram o acordo de US$ 116 bilhões para unir as operações das duas empresas.
A transação entre a maior e a terceira do mundo permitiria economia anual de ao menos US$ 10 bilhões (em sinergia).
Desde o anúncio do negócio, em junho do ano passado, siderúrgicas diziam temer o aumento de concentração de mercado -o que resultaria em alta do preço do ferro- , e autoridades reguladoras locais, europeias e asiáticas se mostravam contrárias.
O CEO da BHP, Marius Kloppers, lamentou: "Ficou claro que essa transação dificilmente obteria as aprovações necessárias e, por isso, ambas as partes relutantemente concordaram em encerrar o acordo".