Brasil Offshore 2013

SKF apresenta soluções para os setores petroquímico e naval

Empresa está ampliando sua atuação nestes segmentos.

Revista TN Petróleo, Redação
11/06/2013 14:22
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A SKF do Brasil apresenta, na edição 2013 da Brasil Offshore, uma completa linha de produtos e serviços para os setores petroquímico e naval. São eles sistemas de inspeção para operadores, sistemas de proteção para turbomáquinas, software para monitoramento de condição, sistemas de lubrificação, vedações, calços calibrados e rolamentos.
“A SKF está atenta à expansão do setor de óleo e gás e ampliando sua atuação neste segmento. Prova disto é que estamos trazendo uma ampla linha de produtos e serviços. Outro movimento importante que estamos concretizando é a instalação de um Centro de Inovação no Rio de Janeiro para aumentar a pesquisa e desenvolvimento de soluções para o setor”, explica o gerente para o segmento de Óleo e Gás da SKF na América Latina, Hamilton Porciúncula. A unidade citada pelo executivo pode ter como destino o Parque Tecnológico da Ilha do Fundão. Os valores de investimentos e local definitivo da instalação estão na fase final de definições.
“A SKF, que está presente no Brasil há quase cem anos, está reforçando seu compromisso com o país. A companhia acredita que pode e deve contribuir mais com o governo ao incentivar o fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação. Nossa ida para o Rio de Janeiro é mais um passo importante rumo à diversificação regional e à ampliação de negócios no Brasil. A criação da Lei do Bem, por meio do plano Brasil Maior, vai ajudar a aumentar a competitividade da indústria no país”, explica o presidente da SKF do Brasil, Donizete Santos.
A construção da Solution Factory (fábrica de soluções) na capital fluminense será dedicada a inovações em óleo e gás. A empresa pretende criar soluções específicas para as demandas industriais recorrentes nesse segmento. “Estamos falando não só apenas dos produtores de petróleo, mas de toda a cadeia que faz parte desse setor. Podemos ajudar com nossa equipe, altamente especializada em engenharia avançada e com tecnologia de ponta, para eliminar desperdícios e a reparar danos industriais. Estamos de olho nessas oportunidades”, conta o presidente.
Por meio dessa unidade industrial, a SKF pretende oferecer soluções sob medida, atendimento centralizado e resolver desafios complexos em máquinas, equipamentos e processos produtivos. “Além do segmento de óleo e gás, também buscamos soluções para processos industriais de outros setores, como papel e celulose, ferroviário, naval, energia, mineração e siderurgia”, conta. “Com essa unidade, podemos integrar tecnologias industriais, como rolamentos, vedações, sistemas de lubrificação e mecatrônica num só sistema. Temos experiência e pessoal capacitado para integrar essas plataformas e ajudar a melhorar o desempenho dos equipamentos e dos processos produtivos”, esclarece o diretor da divisão de serviços industriais da empresa, Carlos Alberto Fernandes.
Unidades como a Solution Factory estão ganhando destaque dentro do grupo SKF. Há 17 desse gênero espalhadas pelo mundo, incluindo a instalada no Complexo Industrial de Cajamar, em São Paulo.
Para ampliar esse modelo de soluções industriais no Brasil, a empresa terá de investir em infraestrutura, maquinário, contratação de profissionais e treinamento. “Estamos de olho num mercado carente de soluções desse gênero e que precisa de atendimento técnico e especializado”, afirma.
A expectativa da SKF com a inauguração da nova unidade de serviços industriais é bastante otimista. A ideia da companhia é de que as duas unidades de serviços industriais representem 20% dos negócios da divisão de serviços industriais no País a partir de 2015. “Pretendemos expandir nossa atuação no país e atender as principais indústrias”, completa o executivo.
Construção da unidade tem viés em inovação
A construção da segunda unidade de soluções industriais da SKF no Brasil faz parte de uma estratégia mais ampla. A companhia pretende ampliar suas atividades em pesquisa e desenvolvimento para tornar-se mais competitiva e ser uma referência na região em tecnologia e engenharia avançada.
Para sustentar esse plano, a empresa oficializou há pouco mais de três meses um comitê exclusivo e dedicado ao fomento de novas ideias e projetos. A companhia espera, com a criação dessa área, ter mais foco em inovação tecnológica.
“A criação dessa área vai possibilitar o incentivo à inovação. Vamos deixar de ser coadjuvantes nesse assunto e assumir de vez a vanguarda pelo novo, pela descoberta, pela criação. O Brasil vive um momento importante e precisamos acompanhar o desenvolvimento de perto, ficarmos mais próximos de nossos clientes e demais parceiros. É o momento ideal para assumirmos esse compromisso com todos stakeholders”, conta Hilário Sinkoc, coordenador do comitê local. “Precisamos agregar valor aos nossos clientes por meio de novos produtos e soluções”, completa.
Nesse momento a companhia está estruturando todo o modelo de governança corporativa dessa nova divisão. “Esse modelo de gestão vai ajudar a tirarmos as ideias do papel e a transformar conceitos em negócios”, pontua o coordenador.
Há uma consultoria envolvida nessa primeira fase e que está ajudando a SKF a mapear todos seus processos e a identificar potenciais negócios para a companhia. “Já identificamos produtos e serviços desenvolvidos pelo nosso time local com potencial de inovação”, antecipa Sinkoc.
A SKF apresentou em dezembro passado ao Governo Federal uma relação de projetos desenvolvidos pela subsidiária brasileira para buscar o reconhecimento da inovação por meio de patente. “Temos uma relação de projetos com potencial patentário. Registrar nossas soluções será o primeiro passo nesse sentido, do reconhecimento oficial. O próximo objetivo será disseminar a cultura em toda a organização”, projeta o executivo.
Além do incentivo à inovação na companhia, a SKF também buscará parcerias com universidades, pesquisadores autônomos, grupos de trabalho, associações e instituições autônomas com o objetivo de ampliar o acesso à pesquisa no país. “Temos de estar próximo desse público. Haverá uma aproximação natural para buscarmos alternativas de desenvolvimento conjunto”, diz.
Com a inauguração desse comitê, o Brasil passa a ser o primeiro país na América Latina a abrigar uma divisão estruturada em inovação. Além do Brasil, há na Europa, Estados Unidos e Ásia iniciativas semelhantes à brasileira. O grupo concentra seus projetos globais de pesquisa e desenvolvimento na Holanda e investe anualmente cerca de 1,5% de seu faturamento global em P&D.
Nova aquisição
A SKF concluiu no começo deste ano a compra da empresa alemã Blohm + Voss Industries, tradicional provedor de componentes de navio, incluindo os componentes do eixo de propulsão (vedações simples e mancais), estabilizadores e separadores de água e óleo (Turbolo). A aquisição complementa a linha de produtos e serviços navais da SKF e reforça a estratégia de investir neste segmento.

A SKF do Brasil apresenta, na edição 2013 da Brasil Offshore, uma completa linha de produtos e serviços para os setores petroquímico e naval. São eles sistemas de inspeção para operadores, sistemas de proteção para turbomáquinas, software para monitoramento de condição, sistemas de lubrificação, vedações, calços calibrados e rolamentos.


“A SKF está atenta à expansão do setor de óleo e gás e ampliando sua atuação neste segmento. Prova disto é que estamos trazendo uma ampla linha de produtos e serviços. Outro movimento importante que estamos concretizando é a instalação de um Centro de Inovação no Rio de Janeiro para aumentar a pesquisa e desenvolvimento de soluções para o setor”, explica o gerente para o segmento de Óleo e Gás da SKF na América Latina, Hamilton Porciúncula. A unidade citada pelo executivo pode ter como destino o Parque Tecnológico da Ilha do Fundão. Os valores de investimentos e local definitivo da instalação estão na fase final de definições.


“A SKF, que está presente no Brasil há quase cem anos, está reforçando seu compromisso com o país. A companhia acredita que pode e deve contribuir mais com o governo ao incentivar o fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação. Nossa ida para o Rio de Janeiro é mais um passo importante rumo à diversificação regional e à ampliação de negócios no Brasil. A criação da Lei do Bem, por meio do plano Brasil Maior, vai ajudar a aumentar a competitividade da indústria no país”, explica o presidente da SKF do Brasil, Donizete Santos.


A construção da Solution Factory (fábrica de soluções) na capital fluminense será dedicada a inovações em óleo e gás. A empresa pretende criar soluções específicas para as demandas industriais recorrentes nesse segmento. “Estamos falando não só apenas dos produtores de petróleo, mas de toda a cadeia que faz parte desse setor. Podemos ajudar com nossa equipe, altamente especializada em engenharia avançada e com tecnologia de ponta, para eliminar desperdícios e a reparar danos industriais. Estamos de olho nessas oportunidades”, conta o presidente.


Por meio dessa unidade industrial, a SKF pretende oferecer soluções sob medida, atendimento centralizado e resolver desafios complexos em máquinas, equipamentos e processos produtivos. “Além do segmento de óleo e gás, também buscamos soluções para processos industriais de outros setores, como papel e celulose, ferroviário, naval, energia, mineração e siderurgia”, conta. “Com essa unidade, podemos integrar tecnologias industriais, como rolamentos, vedações, sistemas de lubrificação e mecatrônica num só sistema. Temos experiência e pessoal capacitado para integrar essas plataformas e ajudar a melhorar o desempenho dos equipamentos e dos processos produtivos”, esclarece o diretor da divisão de serviços industriais da empresa, Carlos Alberto Fernandes.


Unidades como a Solution Factory estão ganhando destaque dentro do grupo SKF. Há 17 desse gênero espalhadas pelo mundo, incluindo a instalada no Complexo Industrial de Cajamar, em São Paulo.


Para ampliar esse modelo de soluções industriais no Brasil, a empresa terá de investir em infraestrutura, maquinário, contratação de profissionais e treinamento. “Estamos de olho num mercado carente de soluções desse gênero e que precisa de atendimento técnico e especializado”, afirma.


A expectativa da SKF com a inauguração da nova unidade de serviços industriais é bastante otimista. A ideia da companhia é de que as duas unidades de serviços industriais representem 20% dos negócios da divisão de serviços industriais no País a partir de 2015. “Pretendemos expandir nossa atuação no país e atender as principais indústrias”, completa o executivo.



Construção da unidade tem viés em inovação


A construção da segunda unidade de soluções industriais da SKF no Brasil faz parte de uma estratégia mais ampla. A companhia pretende ampliar suas atividades em pesquisa e desenvolvimento para tornar-se mais competitiva e ser uma referência na região em tecnologia e engenharia avançada.


Para sustentar esse plano, a empresa oficializou há pouco mais de três meses um comitê exclusivo e dedicado ao fomento de novas ideias e projetos. A companhia espera, com a criação dessa área, ter mais foco em inovação tecnológica.


“A criação dessa área vai possibilitar o incentivo à inovação. Vamos deixar de ser coadjuvantes nesse assunto e assumir de vez a vanguarda pelo novo, pela descoberta, pela criação. O Brasil vive um momento importante e precisamos acompanhar o desenvolvimento de perto, ficarmos mais próximos de nossos clientes e demais parceiros. É o momento ideal para assumirmos esse compromisso com todos stakeholders”, conta Hilário Sinkoc, coordenador do comitê local. “Precisamos agregar valor aos nossos clientes por meio de novos produtos e soluções”, completa.


Nesse momento a companhia está estruturando todo o modelo de governança corporativa dessa nova divisão. “Esse modelo de gestão vai ajudar a tirarmos as ideias do papel e a transformar conceitos em negócios”, pontua o coordenador.


Há uma consultoria envolvida nessa primeira fase e que está ajudando a SKF a mapear todos seus processos e a identificar potenciais negócios para a companhia. “Já identificamos produtos e serviços desenvolvidos pelo nosso time local com potencial de inovação”, antecipa Sinkoc.


A SKF apresentou em dezembro passado ao Governo Federal uma relação de projetos desenvolvidos pela subsidiária brasileira para buscar o reconhecimento da inovação por meio de patente. “Temos uma relação de projetos com potencial patentário. Registrar nossas soluções será o primeiro passo nesse sentido, do reconhecimento oficial. O próximo objetivo será disseminar a cultura em toda a organização”, projeta o executivo.


Além do incentivo à inovação na companhia, a SKF também buscará parcerias com universidades, pesquisadores autônomos, grupos de trabalho, associações e instituições autônomas com o objetivo de ampliar o acesso à pesquisa no país. “Temos de estar próximo desse público. Haverá uma aproximação natural para buscarmos alternativas de desenvolvimento conjunto”, diz.


Com a inauguração desse comitê, o Brasil passa a ser o primeiro país na América Latina a abrigar uma divisão estruturada em inovação. Além do Brasil, há na Europa, Estados Unidos e Ásia iniciativas semelhantes à brasileira. O grupo concentra seus projetos globais de pesquisa e desenvolvimento na Holanda e investe anualmente cerca de 1,5% de seu faturamento global em P&D.



Nova aquisição


A SKF concluiu no começo deste ano a compra da empresa alemã Blohm + Voss Industries, tradicional provedor de componentes de navio, incluindo os componentes do eixo de propulsão (vedações simples e mancais), estabilizadores e separadores de água e óleo (Turbolo). A aquisição complementa a linha de produtos e serviços navais da SKF e reforça a estratégia de investir neste segmento.

 

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