Construção Naval

Sindicato da Construção Naval apóia porto industrial em Cubatão

<P>Acredito que isso vai ser viável até porque queremos trazer para este projeto empresas como a Transpetro, empresa de capital misto que está encomendando 20 navios. Rocha diz que o Brasil tem condições de reassumir o segundo posto no ranking de maiores construtores navais, atrás apenas do Ja...

Ascom
06/07/2006 00:00
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Acredito que isso vai ser viável até porque queremos trazer para este projeto empresas como a Transpetro, empresa de capital misto que está encomendando 20 navios. Rocha diz que o Brasil tem condições de reassumir o segundo posto no ranking de maiores construtores navais, atrás apenas do Japão. Hoje estão sendo construídos 4.300 navios de grande porte para a marinha mercante em todo o mundo, mas há uma demanda reprimida no Brasil, Venezuela, México e África. Nossa frota nacional é constituída de apenas 10% de navios construídos no Brasil, se pudermos elevar este índice para 20%, teremos milhares de novos empregos na indústria brasileira. O presidente do sindicato naval destaca também a posição de Cubatão, há poucos quilômetros do porto de Santos e com a presença do maior produtor de aço para navios do Brasil, a Cosipa, que fornece cerca de 90% do aço utilizado em navios nos estaleiros nacionais. O estado de São Paulo não tem um estaleiro, mesmo com um dos maiores portos do hemisfério sul e com o maior produtor de aço do país em seu território. Participaram também do encontro representantes de outras empresas ligadas ao transporte marítimo, como Wilson & Sons e TWB, instalada na margem esquerda (Guarujá) do porto de Santos, cujo diretor-presidente, Reinaldo Pinto dos Santos passará a representar o estado de São Paulo no conselho do sindicato. Viemos para analisar a possibilidade de negócios em Cubatão. Lula e Clermont - Por parte do governo federal, esteve presente ao encontro o secretário de Fomento de Ações do Ministério dos Transportes, Sérgio Hermes Martello Bacci, cuja secretaria administra o Fundo de Marinha Mercante, responsável por boa parte dos investimentos realizados em estaleiros no Brasil. Bacci disse que o encontro foi promovido após encontro de Clermont com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva há menos de um mês em Brasília, quando o prefeito entregou ao chefe da nação uma cópia do projeto. O secretário avalia que a reunião representa um passo importante para que a idéia saia do papel. Trouxemos empresários de estaleiros para entrar em contato com o município. Nós do ministério vamos fazer a intermediação entre as partes e, chegando a um bom termo, financiamos o projeto. Bacci diz que este é o momento para ir afinando a viola e que pretende entrar em contato com a Transpetro para que ele tome parte no empreendimento. Vamos no decorrer deste mês conversando com outros atores para tentar chegar ao fim do ano e ter uma proposta de instalação do porto industrial aqui em Cubatão. De acordo com o representante do ministério, não faltam recursos para os investimentos em estaleiros e portos de reparos. Hoje, o Fundo de Marinha Mercante arrecada cerca de R$ 1 bilhão por ano e investe entre R$ 600 e R$ 700 mil no mesmo período. O prefeito Clermont comentou o resultado do contato realizado com o presidente. Minha preocupação era quanto aos aspectos técnicos, por isso tinha o interesse em realizar este encontro com representantes da indústria do setor e do Ministério dos Transportes. Demanda reprimida - De acordo com informações do presidente do Sinaval o setor emprega hoje cerca de 35 mil pessoas, número que será acrescido de outros 20 mil com a encomenda da Transpetro. A Petrobrás tem 110 navios, sendo 45 próprios, com idade já avançada, e 65 fretados. A Marinha Mercante tem outros 54 navios fretados. Só com a troca dos fretados e a encomenda da Transpetro temos uma demanda de mais de uma centena de navios, trabalho para anos de produção.

Fonte: Ascom/Prefeitura de Cubatão

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