Agência Brasil
As secretarias de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, e de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, recomendaram ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a aprovação, sem restrições, das operações realizadas entre Petrobras, Braskem e Unipar, em novembro do ano passado, que promoveram uma reestruturação societária no setor petroquímico. Os pareceres foram publicados na página eletrônica do Ministério da Fazenda.
Será criada uma nova companhia, considerada a segunda maior companhia petroquímica do País, a partir de uma série de operações financeiras que envolvem a venda de ações e fusão de empresas, localizadas na região Sudeste, com participação da Petrobras e da Unipar.
Em outro lance da negociação, a estatal também ampliou sua participação de 8% para 25% no capital do grupo petroquímico Braskem, o líder do setor no Brasil e na América Latina. À época do anúncio, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou que as ações fazem parte da estratégia de investimentos da estatal para reorganizar o setor petroquímico brasileiro, "que exige empresas de grande porte" e maior integração com toda a cadeia fornecedora para ampliar a competitividade no mercado internacional.
As secretarias, que realizaram a análise em conjunto, consideraram que as operações não representam riscos à concorrência e opinaram pela aprovação sem restrições. A palavra final, no entanto, caberá ao Cade, que ainda não tem data marcada para realizar o julgamento.
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